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Alguém na casa
Sergio Ricardo Costa



Da sua morte
De amor,
                   Riqueza
De tal maneira
Que todo aquele
Que morre de amor,
Na prática é que
Vive.

A tática é que
Viva bastante tempo
E, na prática, é que
Vive bastante
                         Mesmo...

Para a mesma porta,
À ponta dos pés,
Suspensos no ar,
Alguém na casa
Responde alto
Ao ser humano,
Bastante tempo,
Enquanto um dos dois
Vive.

Tem sua conta
Aberta na lua,
Lunático quem
Encontra a lua,
Mas não encontra
Alguém pela rua,
Nem alguém na casa,
Alguém na casa,
Perdido no ar,
Vive.

Aumenta o rádio,
Almeja estrelas
Diante de quem
Procura a vida
Depois de tudo,
Difícil saber
Se vive ainda
E nem pode existir
Aquela espécie
De deus:

Parece de costas
Para qualquer solução
Cabível

Hoje, alguma espécie
De porto alegre,
Que apenas
Sonha.



Biografia:
-
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