A dor de dentro, encontrando o sol,
Até
Morrer a tarde entre os olhos,
Feito tocha,
Enorme amor superior a mim.
Ah, como
Eu sei que as lágrimas,
Que os risos,
São assim,
Secretos, frios, através de mil verões,
Já nem removem seus perfumes negros,
Doces
Minutos mais de pensamento,
Lentas horas da minha vida.
Descontente dor aqui,
Não sai de mim, envenenando a vida,
Por
Sonhar acima do que posso, tão acima
De
Tudo,
Último no ar, o mundo em volta
Parece estar longe de mim.
Ah, como eu sei
Que é apenas
Frio demais
Ficar de pé,
Enquanto a vida é renúncia ou jogo
Feito
De vento.
Tudo que se passa pela rua
Sombria
É
Uma visão de amor atroz
Em meus domingos
Dia dez de um mês sem fim
(Um só crepúsculo sem fim),
Melhor lembrança
Que vale a pena; precisar
O mundo perto
De mim, ou quase esquecer cem vezes mais
A dor:
Nem sempre cultivá-la a meu favor,
Nem mesmo um involuntário passo
Para
Seguir em frente mais um dia, pois em nada
Avança o íntimo
Além do chão, ou (mão),
Detenha
Lágrimas além de mim, além
Das noites frias ou além do sol antigo,
No ar solene, tão além do céu, não muda
— Nem é culpado.
Tantas vezes vou feliz
Às ruas com o coração bem preso à mão,
Como um cachorro que passeia com seu dono,
Errando os dois o meu jardim conforme ontem;
Ah, como eu sei exatamente como é
Que pelas ruas caminhando o mundo dói
E uma nova terra alguma vez presente
Em frente à tanta escuridão parece longe,
Parece morta em um breve adeus,
Atalho ao contrário, viver é a alma de uma alma?
Ai, carne...
|