Empenada alma da rua,
Dentro da casa a hora do dia
E parte da rua,
Hora da vida que sempre mais quer.
Quer compreender sua — a busca.
Ser seguidor para seguir.
Ser seguidor para notar
Que um movimento tão frontal,
Destruiria a poesia, no coração....
E o coração
(Filosofia e pedraria), inteligente... se você toca
Por brincadeira
Uma determinada alma
(Semente a cujos segredos deve o cultivo deste seu pranto),
Roda sem nada
Em seu paraíso
Pelo caminho
Sobre a beleza,
Mal-humorada,
Mas infinita.
É do que sabe e é dominado!
E é claro que pode
Ter a certeza
De ir esbarrando
Sobre a montanha
Negra (ou dispara)
Qual evidência,
Floresta,
Tão repentina
Quanto montanha
E sobre a beleza,
Ou lhe deixaram
Só com qual corpo
Longo e esquivo?
Vem — de repente —
Dar com tal corpo
Sobre os abismos,
Qual cavaleiro
Sujo de lama
E pelos tropeços,
Puro farrapo,
Pelo que seja
Ânsia de ouro
Sendo roubado,
Sendo quem rouba,
Ou derrotado...
Segue adiante,
Atalho ao contrário, viver?
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