Que há tempos
O lado glorioso é um íntimo degredo,
Arte interior ou velha fantasia,
Mais que a redenção, deve mesmo, afinal,
Suas necessidades de o mundo receber
No espírito,
Falar baixinho,
Em local de espírito,
Falar fazendo sugestões
Daquilo que não é
A próxima viagem na vida,
Seguir sem contratempos,
Querer com que por hora
Invoque antepassados,
Ao menos dedicados
À luz da esperança
E cansar o incansável
E alguma circunstância
De início de artifício...
Mais corre e mais precisa
Que esqueçam os seus passos.
Que haja,
Pois, uma droga
Ao menos dedicada
À última viagem, na vida diária,
A um povo
Profundo a revolver-se
Num mar sem faroleiros,
Tão bons aventureiros... o partem
Em mil pedaços,
Repartem
Inteiro o amigo,
Sem dó do incidente,
Repartem
Inteiro o antigo
Senhor do continente,
Fazendo pontaria
Aos filhos e aos passos
Longínquos sem escolha,
Na última viagem da vida,
Sozinho e em silêncio,
No vento desfilando
O tempo de um menino
Saber,
Seja amargura
Maior que o tolerável
O rumo da vida,
A meta dos loucos,
A última viagem devida
E inteira com seus medos
Parece aproximar-se
Da tosca juventude.
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