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Seleção brasileira precisa de mudanças
Vander Roberto

Há tempos que reclamo da seleção brasileira. O resultado da partida com o Uruguai e a contusão de Neymar abrm possibilidades para que vejamos boas mudanças. Primeiramente, Diniz tem que ter liberdade para mexer naquilo que está aí e ser melhor orientado. Após isto é preciso redesenhar o sistema de jogo colocando velocidade. O selecionado brasileiro é lento e altamente dependente de dois ou três em seu jogo. É preciso coletivo forte e não só a espera da construção de jogadas feitas por dois jogadores.

O Uruguai está com forte projeto para 2030 onde a Copa também será em sua casa. Irão aproveitar grande parte do elenco campeão mundial Sub-20 em 2023 e virão boas alterativas ao longo do tempo. A carta de referência do Uruguai para 2030 foi apresentada no jogo contra o Brasil. Projeto longo que englobam duas Copas, Bielsa tem dedo nisto. É um novo Uruguai que joga marcando forte o adversário, mais leve e rápido, evitando segurar a bola e com toque mais refinado sem ficar naquela marcação defensiva só esperando o contra-ataque. Não é mais aquela geração de Cavani e companhia. Este estilo de jogo foi mudado muito em função das novas peças implementadas.

O que eu vi foi um Brasil jogando "futsal" em determinados momentos com aquela bola atravessando a defesa e quando ia ao ataque não tinha poder de fogo por falta de criatividade e marcação cerrada. O resto do jogo ficou aquela briga de bola no meio do campo, muita bola aérea, coisa chata de ver. Bielsa cozinhou bem o canarinho e fritou após o segundo gol. A bola na trave que o Brasil conseguiu foi a única jogada mais importante da partida toda. Bem pouco para quem tem 5 Copas e 2 Olimpíadas no currículo. Isto só mostra que Diniz terá bastante trabalho com dois jogos já na sequência bem chatos: Colômbia e a Argentina que joga sorrindo.

Teremos problemas caso Diniz insista em manter aquilo que está aí. Nosso estilo de jogo é muito conhecido e estudado exaustivamente. No caso brasileiro, é preciso enxergar bem mais além, redesenhar o jogo de acordo com a tática adversária tendo capacidade de adapatção. Ficamos engessados na armadilha de Bielsa e isto não pode ocorrer. Perdemos 90 minutos e voltamos ouvindo olé. Mudemos.


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