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CISNE NEGRO - A RAZÃO DE TUDO É VOCÊ.
Wellington Almeida

Resumo:
O Amor entre Christopher e Evelise colocará um sequência de acontecimentos em ação. Primeiro, a transformação que o amaldiçoará ou abençoará. E por segundo, definira o seu romance.


QUARTO CAPÍTULO                        4

A razão de tudo é você.

A única coisa que eu lembrava-me era da Roda gigante. E do beijo. Eu realmente tinha aceitado o meu fim, tinha decido que eu tinha ganhado do destino mais do que eu realmente podia sonhar em ter um dia. E agora ele tinha vindo buscar o que era dele por direito.

Mas tudo está escuro ainda, eu só ouvia sons e não conseguia abrir meus olhos.

De repente ouvia a voz de Christopher.

– Eu os chamo quando ela acordar – garantiu ele á alguém.

Ele está aqui, pensei.

Tentei abrir os olhos. Nada.
E novamente. De novo nada.

– Está bem. Passamos a noite inteira ao lado dela, e não comemos nada. Eu e o Guy precisamos comer alguma coisa. – Era a minha mãe. E o meu amigo da escola.

Ouvi a porta abrir.

– Já voltamos – ela garantiu.

E a porta foi fechada.

Pelo som dos seus passos Christopher aproximava-se da cama. Meu coração acelerou violentamente. Ele não sabe que estou acordada.

Christopher pegou minha mão com suavidade.

Senti seus lábios tocar as costas da minha mão direita. Um arrepio percorreu meu corpo por inteiro.

Abri os olhos. Finalmente abri os olhos.

Ele olhou para mim apreensivo, como se meu olhar ocultasse uma bomba prestes á ser detonada.

– Como está se sentido? – perguntou ele.

– Bem – menti.

Christopher fez uma careta.

– Não minta para mim, por favor. – Eu não gostava de mentir, principalmente para ele.

– Não estou – menti novamente.

Algo estava errado. Christopher evitou me tocar desde que beijou minha mão.

– O que houve? – perguntei com dor no coração.

– Nada. – Mentiu ele. Algo estava sim acontecendo. Tentei afastar os meus medos.
Encarei Christopher.

– Olhe para mim – pedi a ele.
Ele desviou o olhar.

– O que você é? – perguntei apreensiva.
Ele me encarou, a verdade formando-se em seus lábios.

– Eu não sei. Na verdade não chegou a hora da decisão. – Christopher parecia estar dizendo isso para outra pessoa ou para si mesmo.

E continuou:

– Existem dois extremos: o bem e o mal. Você é um anjo? Então caberá a você proteger alguém.
Ser o seu guardião. Mas se você for um demônio, apenas servirá ao mal.

Christopher pausou. Olhou para mim por meio minuto e voltou a dizer.

– Não chegou minha hora ainda. Quando ela chegar, eu saberei para qual lado estou predestinado. Absolutamente nada poderá me ajudar; nada poderá retardar a transformação.

Senti uma súbita vontade de dizer que ele não era cruel, que ele seria um anjo. Mas não sei bem por que não consegui dizer nada.

– Você é importante para mim. Isso não vai mudar. – Eu disse enquanto segurava-o por ambos os lados do rosto.

Christopher olhou severamente para mim.

– Você não pode mudar o futuro. Temos apenas o
presente. Nada estará seguro quando a transformação acontecer.

Desta vez eu lhe lancei um olhar duro. Era impossível que ele não tivesse esperanças.

– Você me salvou daquele demônio. Isso é mais do que uma prova de que você não será um deles. Seu instinto é de proteger e não de matar. – Eu disse convicta.

– As coisas não funcionam assim, meu amor. Eu quis matá-lo. O ódio dominou-me. Ele é um demônio, mas nem sempre foi. Antes ele era como eu, por isso ele sabia o quanto você era importante. – Christopher afastou-se um pouco.

– Como assim? Ele sabia do que exatamente? – Perguntei confusa.

– Jimmy já se apaixonou por uma humana. Mas quando ocorreu a sua transformação ele a matou. Sugou sua alma e a trancafiou nas paredes de fogo do inferno. Como demônio ele tinha passagem livre para dentro do abismo, ele entrou sem pensar duas vezes á procura dela, mas sua alma estava perdida dentro do labirinto eterno do tormento. Ele a perdeu para sempre.

Christopher sabia como contar histórias. Seu modo de dominar tudo deixava-me fascinada.

– Quando ocorrerá a sua transformação? – perguntei olhando fixamente para ele.

– Daqui á três dias. – Christopher respondeu.

– Estou do seu lado – toquei levemente meus lábios nos seus. – Não tenha medo – Eu disse puxando-o para o meu lado na cama.

Nós ficamos ali, deitados, eu aninhada em seu peito enquanto o sono me levava para um lugar onde apenas nós dois existíamos e nada mais.


Biografia:
Meu nome é Wellington Almeida,nasci no estado de são paulo, mais fui criado no interior do Paraná. Onde com muito orgulho surge deliciosas histórias para entreter-me e me fazer flutuar nas maravilhosas facetas da escrita.
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