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POEMA SOBRE A NATUREZA
José Maria da Silva Mourão

Resumo:
Aborda a questão do efeito estufa,dos danos que as ações humanos vem à natureza. Sobre a poluição do ar e a destruição da camada de ozônio.

POEMA SOBRE A NATUREZA


Os rios estão morrendo,
A terra está se acabando;
A grande maldade humana
A um fim está levando.
É um plano do capeta,
Pois nosso lindo planeta
Já está agonizando.

A corrida pelo lucro,
Mais riqueza concentrada
Alimenta a ignorância
E essa ação desastrada
Está acabando a vida,
Deixando a alma sofrida
E a terra toda arruinada.

A camada de ozônio
Está sendo destruída
Por montanha de carbono,
Que na terra é produzida.
Enquanto a tragédia zomba,
Ela sobe como bomba
Contra a madre combalida.

Gaia não suporta mais
Tanto golpe de facão!
Como mãe está ferida,
Por causa da ingratidão
De quem polui ou se cala
E deste modo apunhala
Seu bondoso coração.

Para termos a ideia
Da grande insanidade,
Enquanto nós passeamos
De carro pela cidade
Vagamos pelo escuro
Destruindo o futuro
De toda a humanidade.

Por isso não tenho carro,
Embora possa comprar,
Ando a pé ou pedalando
Saúde, eu posso ganhar.
Vivo menos sufocado;
Fico menos estressado
E ainda não poluo o ar.

Se eu possuísse carro,
Desde os meus 18 anos,
Estaria mais doente
E cheio de desenganos.
Pesadelo em vez de sonho
E a camada de ozônio
Teria maiores danos.

Entre muitas opções
Que considero acertadas
Estão a de não ter carro
E de não fazer queimadas.
Hoje posso me alegrar
Deixei de lançar no ar
35 toneladas

De dióxido de carbono,
Partícula destruidora,
Que estraga nossa terra
De forma devoradora.
No sertão e na cidade,
A nossa realidade
Seria mais desoladora.

Também não como nem mato
Nossos lindos animais.
Descobri que o ser humano
Precisa dos vegetais.
Não cometo tais deslizes
Quero vê-los bem felizes
Enfeitando os matagais.

Seria um verme impensante,
Se eu não agisse assim.
Depois que discerni isso
Posso dizer: Ai de mim,
Se não cumprir meu papel,
Não serei um menestrel,
Mas um passo para o fim.

Muitos na sua inocência
Dizem pra me aborrecer:
- Ele se acha importante
Quer mesmo é aparecer.
Mas sei que não é assim
Quem quiser zombar de mim
Fique à vontade pra crer.

Mas pelo menos, eu peço:
Faça suas reflexões.
Sobre a nossa realidade
E também sobre as questões
De não andar no escuro,
Pensar melhor no futuro
E nas novas gerações.








Biografia:
Educador, Formado em teologia e pedagogia,com Licenciatura Plena em Filosofia e Pós-Graduação em Gestão Educacional pela Universidade Católica de Brasília-UCB, escritor, cordelista e xilogravurista.
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