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No começo de tudo, onde o mundo é puro brinquedo,
onde as cores acendem sonhos inteiros,
e os gestos dizem verdades silenciosas,
existe um solo fértil onde a infância desabrocha:
a Educação Infantil.
É ali, nesse chão pequeno e imenso,
que sonhos engatinham
e as histórias começam a se desenhar.
E entre risos, cantigas e passos incertos,
surge o professor,
coração que pulsa junto ao das crianças,
alma que abraça o que ainda não se contornou.
Ali, pequenos passos fazem grandes descobertas,
mãos curiosas reinventam o tempo,
olhos atentos desenham perguntas,
e o aprender acontece como magia
no toque suave do cotidiano.
E no centro dessa transformação,
há um professor.
Um farol silencioso,
que ilumina caminhos ainda tímidos,
que acolhe, escuta, acredita.
Um artesão de futuros,
que molda possibilidades com afeto e intenção.
Sua voz embala rotinas,
suas mãos guiam com delicadeza,
seu olhar enxerga o que ninguém vê:
potências que estão a se fazer.
Na Educação Infantil, ensinar é semear.
É plantar confiança em cada sorriso,
é regar histórias com paciência e cuidado,
é celebrar conquistas pequenas
que, mais tarde, farão um mundo inteiro crescer.
Por isso, reconhecer o professor
é reconhecer o próprio começo:
é honrar quem sustenta as primeiras pontes,
quem transforma o aprender em poesia diária,
quem acredita que toda criança
carrega um universo prestes a florescer.
E assim, a infância cresce,
o mundo renasce,
e cada criança aprende
que é possível florescer.
O professor acredita, acolhe
e ajuda o sonho a acontecer.
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