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FRUTO PRECIOSO 2 LIVRE 14 ANOS
DE PAULO FOG
ricardo fogaça

Resumo:
EXCELENTE





       Célio ali em cima de Karine, uma dançarina recém rechaçada por mais uma companhia de dança espanhola.
   - Meu Deus o que vou fazer?
   - Por ora, fique quietinha, me deixe concentrar nisso.
   - Como é mesmo o seu nome?
   - Célio.
   - Célio de quê?
   - O que foi, decidiu agora fazer uma entrevista comigo?
   - Não é bem isso, o problema é que sabe cara, nem te conheço.
   - Mais estamos no meio do sexo.
   - Para dizer a verdade esta findando este.
   - O quê, de novo.
   Célio termina ali de forma que o faz surrar os travesseiros.
   - Fique tranquilo, acontece, sabe, tive um namorado assim.....
   - Talvez se estivesse ficado calada, teria durado mais.
   - Tudo bem. Karine se levanta daquela manta jogada no quintal de um gramado qualquer.
   Célio vai até a torneira do jardim e com as calças nos joelhos, faz a limpeza de seu genital na água, Karine por sua vez tira de sua bolsa alguns lenços umedecidos e limpa a vagina, joga estes ali por perto e veste sua calcinha e calça.
   - Bem, acho melhor eu ir.
   - Eu te levo.
   - Tudo bem, vou sozinha.
   - Ja disse que te levo, só um instante.
   - Tá, tudo bem.
   Ali na calçada os dois de mãos dadas, ela olha para aquele gesto e suspira.
   - Não crie bobagens em sua cabeçinha.
   - Eu sei, pode ficar tranquilão.
   - Quer comer algo?
   - Bom, é que tenho aula de dança bem cedinho.
   - Também faço academia.
   - Onde malha?
   - Perto da Rebouças.
   - Que legal, meu irmão frequenta uma por ali.
   - Você tem irmão?
   - Sim, 3.
   - Cara por que não me disse antes?
   - Olhe, você transou comigo não com eles.
   - Mina você é a maior doidinha.
   - Só curto, só isso.
   - A gente vai se falando tá?
   - Se rolar rolou, de boa.
   Ele anota o número dele no braço dela e ela no dele.
   Após um beijo meio sem sal, eles se despedem, Karine sobe no circular para a Penha.
   Célio segue para Brasilândia em outro veiculo de linha urbana.
   Amanhece e ele ali suando as aventuras no conserto de um jipe na oficina da família, Karine por sua vez a fritar hambúrgueres num Fast Truck onde trabalha a uns 4 meses.
   - E ai aproveitou muito?
   - Quase que sim.
   - O cara não era lá essas coisas?
   - Até que era, mais ou menos, o problema fui eu, sabe, não estava lá tão afim.
   - E por que foi?
   - Sabe, gosto de ver a carinha deles ali se achando o dono da situação.
   - Você não é deste mundo.
   - Não sou mesmo Reginaldo.
   - Meu, você é doidinha demais.
   - E você, consertou tudo com o Victor?
   - Acho que ali já deu o que tinha que dar.
   - Melhor, você já deu tudo para ele e quando digo tudo é tudo mesmo.
   - Boba.
   - Sério Re, quando vai parar de ficar com esses caras sem futuro que só te exploram?
   - Karine, o fato é que eles só me querem por isso, sempre que os tenho é mediante a isso, dinheiro e presentes.
   - Ai você dá tudo para eles e acaba por vir trabalhar de carona por duas semanas, é sempre assim, acorda amigo.
   - Tá, eu vou mudar.
   - Quando, quando um deles te agredir?
   - Isso nunca Ka, jamais.
   - Olhe, sabe que te amo, as portas de onde moro são suas também, sempre.
   - Eu sei, te amo também.
   - Então pare de se deixar levar por esses caras bonitos, procure um que te d~e valor.
   - Vou tentar eu juro.
   - Promete?
   - Sim. Um abraço e um beijo na face de Reginaldo sela o momento.
   Teresa termina de lavar o último quarto na pensão, seu celular toca, ela atende, do outro lado Eduardo.
   - Oi Teresa.
   - Oi Edu e ai?
   - Tô ligando para saber se quer ir a uma festa?
   - Qual?
   - Lá na laje em Paraisópolis.
   - Sei não, maior clima tenso por lá.
   - Fica firme, tudo parça só gente boa.
   - Bem, se é assim, tô dentro.
   - Passo ás 11.
   - Tá certo fico no aguardo.
   - Beleza gata.
   Eduardo desliga e olha para os caras ali.
   - Pronto ela vem.
   - Agora sim, a festa vai ser show.
   - Pessoal cuidado.
   - Pare com isso ô padreco.
   - Não gosto que me chamem assim.
   - Tá me desculpe, vai tomar umas vai.
   O homem dá a Eduardo uma cerveja e eles ficam ali a beber.
   Karine fecha o Truck ali com Reginaldo, o colega só espera ouvir o click do cadeado para sacar de seu celular e conferir o endereço no aplicativo do pròximo gatinho á espera.
   - Re, você já vai atrás de outro cara?
   - Fica tranquila, vou só conhecer.
   - Pois é ai que mora o perigo.
   - O único perigo é ser flechado pelo cúpido.
   - Vai brincando, vai.
   Eles riem ali e Re acompanha Karine até a estação do metrô.
   Ali na estação, cada um segue para seu rumo, Reginaldo para na Sé onde fica perto da praça a espera do cara do aplicativo.
   Do nada surgem uns caras com algumas armas brancas e caseiras e atacam o rapaz ali.
   Reginaldo não consegue nem tentar a fuga, pego em surpresa, ele apanha e muito, recebe vários chutes pelo corpo e cabeça, depois um deles fura Reginaldo por 3 vezes na barriga, todos fogem.
   Teresa passa por perto e ouve gemidos de dor, Reginaldo ali no chão, praticamente entregue a morte, ela liga para o SAMU e POLICIA.
   POucos minutos e ela segue para o hospital mais perto dentro da viatura do SAMU com Reginaldo.
   Karine chega em sua casa e vai tirando a roupa, entra no banho e se farta com a água morna a descer por seu corpo.
   Lembranças de outras fodas com vários homens lhe invade a mente, ela excitada bate uma siririca ali debaixo do chuveiro, quase desmaia de gozo ali.
   Eduardo liga por várias vezes para Teresa que não atende por estar ali no hospital acompanhando Reginaldo.
   A festa é um fiasco e Eduardo tem de dar certo valor aos caras de uma facção que só decidiram fazer a festa para ficarem com Teresa.
   Reginaldo ali entubado necessita sangue, Teresa diz que vai doar o seu porém descobre ao fazer o exame, esta grávida.
   O colega recebe sangue e em 3 dias recebe alta.
   Eduardo aparece todo ferido e cheio de hematomas pelo corpo no portão de Teresa.
   - O que foi isso?
   - Por que não foi a festa?
   - Cansei Eduardo, achou que não percebi, novamente me usando como salva para seus planos?
   - E ai, o que tem nisso, sempre fizemos assim, sempre deu certo.
   - Fizemos não, faz e o pior é que eu nunca tenho direito a recusa, cansei Edu, cansei.
   - Agora estou todo cheio de dívidas, nem sei o que fazer.
   - Se vire, vai trabalhar e aprenda a fazer suas coisas por ti e não ás custas de outros e outras.
   - Isso não vai ficar assim.
   - Não vai mesmo, fora daqui Eduardo, ja chega não sua cria vai viver sua vida e me deixe em paz.
   - Vagabunda.
   - Isso Edu, vai xingando, pode xingar faz o que de melhor você sabe fazer mais sai daqui infeliz.
   - Eu volto você vai ver, eu volto.
   - Faça o que quiser.
   A mulher vai entrando para sua casa quando é rendida por Eduardo que a faz entrar na sala, ali a joga no sofá, em cima dela ele a bate várias vezes e finaliza a estrupando.
   O homem sai dali deixando Teresa machucada por dentro e por fora, as feridas de fora logo cicatrizarão mais e a do íntimo, será muito mais dificil de se curar.
   Reginaldo recebe a visita de Karine em sua casa, ali em conversa ele decide por se mudar na casa dela, Karine ainda sai com Célio mais umas duas vezes e o homem a pede em namoro, um ano depois eles se casam.
   Eduardo se envereda no mundo do crime e em cerco policial devido a uma tentiva de assalto a um carro forte ele é morto, Teresa vai ao enterro do ex parceiro e seu violentador.

                                                                  FIM....








               Douglas sai da cama deixando 3 mulheres nuas ali deitadas.
     No banheiro, ele escova os dentes, toma banho e faz a barba.
     - Hoje começa uma nova vida.
     Ele sai daquele quarto deixando as mulheres adormecidas, 4 semanas depois ele aparece morto, boiando no córrego do Suspiro, Jardim Altamir, sr Euzébio o grande chefe de terreiro o pai de santo em Ogum, prepara Elinar para fazer cabeça a seu santo Oxum.
     Marinalva ali aos nervos entra e conversa com dona Emilia, esposa de Euzébio, a mulher sai e entra no quartinho pedindo licença e prestando reverência aos santos ali.
     - O que foi mulher?
     - É Douglas, acharam ele.
     - Morto?
     - Sim.
     - Não lhe disse, sentia que a mulher do gelo encostara nele.
     - Credo cruzes.
     - Agora vai, preciso dar sequência ao ritual.
     - Sim, com licença.
     Zenilde termina de passar o esmalte nas unhas de Dalila, uma mulher perigosa de língua afiadíssima e sempre em trato com o crime.
     - E então será que sobe o ocorrido?
     - Vai vendo, logo isso aqui vai tá é cheio de policia, pra dar e vender.
     - Pior né, o problema é que estão se esquecendo de quem ele é filho, do Messias.
     - E daí, quem mandou pegar o que não lhe pertencia.
     - Vai Ze, vamos deixar esse nome para lá.
     - Sabe, até que tú esta certa, melhor deixar esse zé povinho pra quem queira.
     - Ficou sabendo do Allan?
     - O que foi dessa vez?
     - Ele terminou de novo com a Joyce.
     - O quê?
     - Falando mulher, é sério mesmo, o papo já tá pra todo canto, pior é que ele a deixou daquele jeito e no motel.
     - Nossa, escreve ai, isso ainda vai dar pano pra manga e muito.
     - Pois é.
     Saul faz o acabamento no vitrô basculante que colocara na parede de frente ao quarto na casa de Juliana e Rael.
     - Obrigado pai.
     - Nada filho já te disse que ia ficar bom e olhe conte sempre comigo pra o que quiser tá?
     - O pai, sabe eu nem te mereço.
     - Pare de falar bobagens filho. Risos.
     Saul sai dali deixando o casal a sós, Rael pega Juliana no colo carreegando para dentro do quarto de 6x4 mts.
     - É bem grande.
     - Tá vendo amor, agora ja temos nosso ninho.
     - Rael, antes de tudo temos de conversar, acertar as pontas já que vamos morar juntos.
     - Pronto, demorou hein baby.
     - Você ja sabia e sabe, eu não vou ficar por tanto tempo nesse lugar ainda mais morando num quartinho, pelo amor Rael.
     - Tá amor, mais por enquanto é o que temos, e além disso não se esqueça de onde te tirei tá?
     - Nossa já estou me arrependendo.
     - Me perdoe amor, pronto não esta mais aqui quem falou isso, vai me perdoa tá.
     - Só por que eu amo e demais esse cara aqui na minha frente.
     - Sério, ama mesmo?
     - Bobo. Beijos e mais beijos seguido de caricias.
     Ruan beija Maciel ali na cama King Size do hotel Quantum, hotel este do tio de Maciel, tio que praticamente o criou.
     O casal se entrega as delicias do prazer sem qualquer compromisso com o amanhã.

     


Biografia:
amo ler e muito mais escrever, sou assim
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