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Renan termina de colocar as frutas no frigobar em uma sala que Laura deixara para Edileuza que resolvera fazer alguns rascunhos de modelos infantis.
- Estão bons?
- Sim senhora.
- O que foi Renan?
- Nada senhora.
- Vai continuar em sua campanha de silêncio?
- Senhora.
- Mauro chega amanhã.
- Já?
- Sim. Ela olha para Renan que não esconde a frustação em seus olhos.
- Por que não me leva ha qualquer lugar esta noite?
- Não posso.
- Renan você quer que eu fique desolada, doente?
- Jamais.
- Então.
- A levarei.
- Sabia que ia me dizer. Ela mordisca os lábios, abre 2 botões de sua blusa, descruza as pernas revelando ao motorista sua calcinha, este em seu pleno silêncio aproxima dela, batem a porta e Pietra entra.
- Oi Pietra.
- D Edileuza quer ver os esboços da coleção passada?
- Sim, você os tem?
- Estão aqui.
- Obrigado.
Renan pede licença e sai da sala, Pietra fica por mais alguns instantes e logo sai, ao chega a sua mesa com a caneta na mão fica um tanto pensativa, Celso chega neste momento.
- Oi.
- Oi.
- Esta longe.
- Celso.
- O que?
- Se eu te dissesse que algo esta estranho o que faria?
- Em que sentido?
- Não sei.
- Como assim. Pietra olha firme para ele.
- Vem comigo.
- Tudo bem.
Eles saem dali e no terraço alto do prédio ela conta o que vira e suas desconfianças.
- Então é isso.
- Como?
- Eu estava um tanto desconfiado com os 2.
- E agora?
- Bem, minha mãe sempre diz que vida dos outros é terreno alheio.
- Mais se for verdade como vai ficar o teu irmão?
- Olhe, acho melhor cuidarmos mais de perto se for preciso eu falo com um deles.
- É, bem melhor.
- Também, acredito que Mauro deva chegar logo.
- Sim, pode ser, afinal já tem quase 3 semanas.
- Pois é, sabe, ao fim de tudo, indica que este casamento seja só fachada.
- Você pensa assim?
- Ás vezes.
- Bem, vamos observar.
- Sábia decisão.
Após o jantar, Edileuza diz a Áurea e Francisco que vai se retirar já que Mauro virá pela manhã.
- Bom, tenha uma boa noite.
- Obrigado, a vocês também.
Ela sai da sala e segue para seu quarto, aproveita o momento que o casal vai para a sala de tv e sai pela cozinha, já na esquina, Renan aguarda no carro.
- Demorei?
- Não.
- E então onde vamos?
- Surpresa.
- Adoro.
O carro segue para fora da cidade e longe dali entram em outra estrada, passam por uma pequena cidade, onde compram cervejas, energéticos, refri e seguem até uma pousada estilo rural onde REnan fizera a reserva de uma suíte suprema.
- Nossa Renan que luxo.
- Obrigado.
- Meu esta saindo caro todas estas coisas.
- Fique tranquila.
- Não, amanhã assim que chegarmos pego um cheque e deposito para ti.
- Tudo bem.
- Lógico, acha, deixar você bancar tudo isso com teu salário.
- Faço de bom gosto.
- Obrigado Renan. Ele a beija e eles se desfazem da roupa caindo na piscina onde fazem a maior farra.
Ali beijos e mais amassos caricias e Renan faz um pedido por fone, logo deixam na antesala, frutas, chocolates, champanhe.
- Meu Deus.
- Para minha deusa.
Mais caricias atrevidas e ali logo estão juntos em um sofá a saborear aquele pequeno banquete, de fora fotos são tiradas sem que eles percebam.
Já são 4 da manhã eles seguem de volta, na estrada mais demonstração de carinho e terminam por ficar em um hotel simples perto da empresa de Laura, pouco antes do amanhecer Edileuza retorna para a casa de Áurea, Francisco ja levantara e fora para a caminhada deixando ali na mesa o café, ela toma e Áurea surge.
- Bom dia.
- Bom dia.
- Dormiu bem?
- Maravilhosamente.
- Que bom.
Ali as duas papeam, Renan no quarto do hotel, toma banho e sai de toalha, vai a janela e recorda um trecho da conversa que teve com Edileuza na pousada.
- Vamos fugir?
- Não.
- Por que?
- Olhe eu quero assim.
- Mais eu.
- Chega Renan, meu homem, marido é o Mauro isto aqui é só um passatempo, um escape daquilo tudo.
- Então é isso que eu significo?
- Eu gosto, desejo, quero, mais é isso.
- Tudo bem.
- Desculpe.
- Não, eu sou o errado.
- Não quero que pense assim.
- Tudo bem.
- Bem mesmo?
- Sim. Ele a abraça e a beija.
Ali no hotel após estas lembranças e vai até ao centro do quarto.
Edlileuza sai junto de Áurea em um táxi.
- O que houve com Renan?
- Vai ver teve algum problema.
- Ele ligaria.
- Logo saberemos, afinal Laura nos contará.
- Sim. Elas seguem para a fábrica, no hotel a arrumadeira bate a porta.
- Moço já esta na hora que o sr pediu.
Nenhuma resposta, ela decide por continuar o trabalho, na fábrica todos estranham a ausência de Renan.
- Como assim ele não estava na sua casa?
- Não, eu acordei cedo e nada.
- Laura onde então o Renan esta.
Áurea entra na sala.
- Calma, ele tem celular, liguem para ele.
11092017 -----------------------------.
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