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Vida e Morte
Europa Sanzio

Quando o mundo era bruto e recém formado, tudo nele era praticamente eterno. Das primeiras formas de vida aos seres mais complexos, tudo vivia sem um fim.
A força soberana de toda a Terra chamava-se Vida. Ela sabia que outra força existia naquele lugar, o seu oposto, usada parar destruir o que possuía vida. Mas esta força destruidora estava adormecida, fraca demais para se reerguer, e permaneceria assim até que por ventura a vida começasse a precisar de um fim.
Junto com o primeiro ser humano surgiu outras forças, como a Mentira, o Egoísmo, o Amor, o Ódio, a Luxúria, e desde então a Vida nunca mais ficou sozinha.
Tudo naquele mundo era eterno e pleno, e tudo girava perfeitamente bem nessa ordem, até os humanos surgirem e com eles trazerem forças traiçoeiras.
A Vida via tudo que ela mesmo floresceu se tornar um verdadeiro caus.
Em um dia de muita guerra travada pelos humanos imortais, a Vida se encontrou com a Morte.
A Vida, desesperada por uma solução que resolvesse os probeleas que os humanos fizeram surgir, indagou a Morte sobre sua força de destruir tudo que tinha vida.
A Morte explicou que a eternidade reinava sobre aquele lugar, e tudo que ela conseguia fazer era apodrecer algumas folhas e estragar algumas frutas. A Morte não conseguia destruir nada por completo enquanto a eternidade existisse.
Foi nesse momento que as duas forças opostas se entrelaçaram e se apaixonaram. Elas se completavam e se misturavam tão bem que o amor surgiu entre elas, mas logo foram repelidas uma da outra.
"Eu sou a Vida e nada posso matar. Portanto, Morte, como forma de mostrar todo o meu amor por ti, darei presentes para você por toda a eternidade. Te darei todas as vidas que irá destruir. Assim, a única coisa eterna que existirá será o meu amor por ti."
E então, durante toda a eternidade a Vida seu presentes para a Morte, em nome, acima de tudo, do amor que não podia crescer.


Biografia:
Leio desde criança, quando comecei a achar o mundo enfadonho em demasia. Escrevo desde a adolescência, quando senti a necessidade de dissertar sobre aquele mundo tão tedioso. Prazer, sou Europa!
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