Mecanicamente, durante a postura ortostática (em pé) a carga imposta sobre a coluna lombar é de aproximadamente 60% do peso corporal individual, enquanto na posição sentada isto se eleva para 70%, e pode ultrapassar este valor com o tronco inclinado (BANKOFF et al. apud YONAMINE, 1995).
Grandjean (1998) coloca que a carga imposta à coluna é de 1.5 vezes maior quando o indivíduo está sentado do que quando em pé.
Knoplich (1982) cita o exemplo da carga exercida no interior do disco intervertebral L3 (3º vértebra lombar), em diferentes posições. Assim, para uma pessoa de 70 kg, quando deitada em decúbito dorsal, o disco suporta uma carga de 25 kg, deitada lateralmente, se eleva para 75 kg, ficando em pé, 100 kg e se ficar sentada a carga imposta ao disco aumenta para 150 kg, assim sendo possível observa-se que, quando se está sentado, a pressão sobre os discos vertebrais é maior do que quando se está em pé. Contudo, a pressão exercida sobre a coluna vertebral é distribuída, graças a um eficiente trabalho conjunto de músculos, articulações, fáscias e ligamentos, entre os discos intervertebrais durante a permanência no estar sentado.
A compressão nos discos vertebrais pode ser acentuada por um único esforço ou pela fadiga instalada em decorrência do período prolongado de trabalho, tornando a musculatura tensa, enfatiza Achour Júnior (1996). O autor comenta que o homem moderno realiza atividades que o obrigam há permanecer muito tempo sentado ou em pé, situações que exigem estabilidade músculo - articular para conservação da postura.
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