O termo "humanização" tem sido empregado constantemente no âmbito da saúde. É á base de um amplo conjunto de iniciativas, designando a forma de assistência que valoriza a qualidade do cuidado do ponto de vista técnico, associada ao reconhecimento dos direitos do paciente, de sua subjetividade e cultura, além do reconhecimento do profissional, tal conceito pretende-se norteador de uma nova práxis na produção do cuidado em saúde.
Segundo Martins (2001), a humanização é um processo amplo, demorado e complexo, ao qual se oferecem resistências, pois envolve mudanças de comportamento, que sempre despertam insegurança. Os padrões conhecidos parecem mais seguros; além disso, os novos não estão prontos nem em decretos nem em livros, não tendo características generalizáveis, pois cada profissional, cada equipe, cada instituição terá seu processo singular de humanização.
O processo de hospitalização é de grande sofrimento e angústia tanto para o paciente, quanto para a família. Quando o paciente é submetido á internação depara-se com o fato de que seu corpo está em déficit, de que suas possibilidades estão diminuídas, e consequentemente, de que sua vida, está fugindo do controle, o que faz com que ele fique dominado pelo medo e pelos sentimentos de incapacidade e de tristeza.
Para Pessini (2002) é possível e adequado para a humanização se constituir, sobretudo, na presença solidária do profissional, refletida na compreensão e no olhar sensível, aquele olhar de cuidado que desperta no ser humano sentimento de confiança e solidariedade.
Uma das características da humanização hospitalar é a autonomia do paciente, de maneira que ele possa participar das decisões sobre o tratamento a ser realizado, o ambiente em que vai permanecer durante seu internamento, o que ele irá comer, quando e como irá dormir.
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