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A origem do conflito Árabe Israelense
Vinicius Carvalho da Silva

Resumo:
Neste brevíssimo trabalho, apresentaremos primeiro, alguns dados básicos sobre as origens das civilizações islâmica e hebraica, a fim de nos situarmos historicamente para entendermos melhor as origens do conflito árabe israelense contemporâneo.

http://www.artigonal.com/authors/200402/
    
               Neste brevíssimo trabalho, apresentaremos primeiro, alguns dados básicos sobre as origens das civilizações islâmica e hebraica, a fim de nos situarmos historicamente para entendermos melhor as origens do conflito árabe israelense contemporâneo.

                     Ambas as civilizações, islâmica e judaica, deram inestimáveis contribuições para o desenvolvimento da cultura humana em diversos para uma brevecampos da atividade humana. Mas aqui, nosso foco se voltara análise das origens destas civilizações sobre uma ótica geopolítica e para o referido conflito.



                                                 A Civilização Islâmica

                           Em O mundo árabe e as guerras árabe-israelenses texto do terceiro volume de O século XX, de 2000, a então doutoranda em historia social pela Universidade Federal Fluminense, Keila Grinberg, traça uma distinção conceitual que devera permear nosso trabalho: a diferenciação entre o “árabe” ou mundo árabe e o “mulçumano” ou mundo islâmico – o Islã. Segundo a autora, geralmente são considerados árabes aqueles que participam da língua, da cultura e dos valores árabes, ao passo que os mulçumanos são aqueles que participam da fé islâmica. No imaginário ocidental, estas duas esferas encontram-se superpostas, como ambos os elementos de um mesmo conjunto. Entretanto, há paises não-árabes que são mulçumanos e paises não-mulçumanos que são árabes. Os iranianos, por exemplo, falam a língua persa, logo não são árabes, embora sejam mulçumanos (GRINBERG, K. 2OOO).

                           A cultura árabe remonta ao tribalismo patriarcal da época de Abraão, descrito no antigo testamento – em suma, as culturas árabes luta de irmãos, tal Caim e Abel. Oe hebréias são ambas abraamicas. Sua luta, e compreendido como opovo árabe, portanto, descendendo da linhagem de Abraão, e povo que na antiguidade, era próprio da península Arábica, localizada no junco entre a África e a Ásia, ao sudeste do Irã, ao sul da Palestina, da Mesopotâmia e da Jordânia, ao norte da Somália, e ao leste da Etiópia. Desde muito tempo essa região de clima desértico foi instável. Havia conflitos tribais entre os antigos árabes, como por exemplo, entre as tribos do norte – os um fenômenomaadistas – e as tribos do sul, os iemenitas. Já o Islã e razoavelmente recente. A religião mulçumana foi fundada por Maomé no século VII. A doutrina islâmica ( Islã, do árabe, “submissão a Deus”) preconizava que os ensinamentos, tanto de Moises, base da fé judaica centralizada no Torah – o Antigo Testamento - quanto os ensinamentos de Jesus, base da fé cristã, centralizada no Novo Testamento, embora fossem manifestações do amor de Deus pela humanidade, eram ensinamentos ainda incompletos, e que Deus, , enviara Maomé ao mundo, com a missão de revelar aos homens a verdadeou Ala nas sagradas escrituras dosuprema, que teria sido sintetizada por Maomé Al Corão (a recitação).

                      Movidos pela convicção que deveriam islamizar o mundo a fim de salvá-lo, o Islã espalhou-se pelo mundo antigo. Apenas sete anos depois da morte de Maomé, Amr ibn al-As, partiu em conquista, rumando de Gaza, na Palestina, tomando Pelusium e Menfis, no Egito, e marchando sobre Alexandria, na costa mediterrânea do centro-norte do Egito. De Alexandria, rumaram conquista adentro, dominando Cartago, antiga colônia fenícia no norte da África, com posicionamento marítimo privilegiado no mediterrâneo. Em Cartago o Islã absorveu, não sem resistências, os berberes, um povo africano daquela região (DURANT. W. 1955). Após a absorção de berberes e mouros, reunindo um deserto de dez mil homens, o Islã montou um imenso aparato bélico no estreito de Gilbratar, acidente geográfico que separa o Mar Mediterrâneo e o Oceano Atlântico. Ao Sul de Gibraltar, localiza-se o Marrocos, e a Espanha encontra-se ao Norte. Por meio deste conector entre África e Europa, o Islã empreendeu a difusão mulçumana em continente europeu. A Ibéria encontrava-se enfraquecida pela destruição que lhe causara os visigodos, que assim como os ostrogodos, constituíam um ramo dos godos, povo germânico, dito “bárbaro” pelos romanos..ramostuiam com os iberica osico,o Marrocos, e a EspanhaPalestina, tomando Pelusium e Menfisscrituras do Al Corao. Os visigodos substituíram o império romano na 711. Fragilizada, a Ibéria logo tombou antepenínsula ibérica de 418 ate ocupação islâmica, que rumou pelos Pirineus, chegando em Paris, de onde foram expulsos na batalha de Poitiers, em 732 pelos cavaleiros de Charles Martel, líder militar e político, nascido na Bélgica, e “Prefeito do Palácio” no reino ngio (MARINOFF.L.2007).merovi

                    Isolados na Ibéria, após cerca de trezentos anos de sucessivos califados, o poder mourisco perdeu lugar em Granada para Fernando e Isabel, em 1492, tendo início o êxodo mouro da Europa. Entretanto, o berço por excelência, para o Islã, localizou-se sempre no oriente médio.

                     Apesar da aparente homogeneidade cultural que o termo “Islã” possa nos sugerir, como uma unidade supranacional, cultural, ligando e abarcando diversas culturas, povos e tribos, o próprio mundo mulçumano ainda e muito fracionado e prenhe de disputas ideológicas próprias. Thomas L. Friedman em De Beirute a Jerusalém, descreve como pelo menos 14 facções em conflito promoveram uma horrível Guerra no Líbano dos anos 1980 (MARINOFF.L. entre2007). A maior divisão dentro do Islã, se da xiitas e sunitas. Os xiitas (shia:partido em árabe) são aqueles mulçumanos que seguem a interpretação de Ali, primo de Maomé, segundo o qual, os ensinamentos de Maomé só são autênticos quando transmitidos por membros de sua família. Já os sunitas (suna: lei, regra tradicional) se opõem aos xiitas por seguirem, além dos ensinamentos de Maomé, também os ensinamentos dos quatro imediatos Califas, sucessores de Maomé. Ambos os ramos, possuem em seu interior alas mais radicais e terroristas. Aos sunitas, atribui-se crimes como o homicídio de Anuar Sadat, presidente do Egito, por suas negociações moderadas com o ocidente, entre outras possíveis causas, e quanto aos xiitas, são responsáveis por diversos atos de terror em nome da jihad, a “guerra santa” (GRINBERG, K. 2OOO).



Civilização Judaica

                          Existem atualmente cerca de 12 milhões de judeus; metade em Israel, metade espalhada pelo mundo por meio de diásporas, como a romana, ocorrida por volta de 70 d.C (MARINOFF.L. 2007). Diz-se que o termo “hebreu” deriva da raiz a-vár que significa passar atravessar, transitar, e se aplica bem a história do povo judeu, nômade, sem-terra, em trânsito, durante uma grande parte de sua existência. Mas “hebreu” significa também "descendentes do patriarca biblico Eber. Eber seria um ancestral de Abraão de Ur, patriarca hebreu. Conduzidos por Abraão, tribos de pastores nômades da cidade de Ur, na mesopotâmia, cerca de 160 km distante da Babilônia, partiram para a Palestina, ou Canaã, onde se estabeleceram por volta de 2000 a.C. A Palestina foi conquistada no século XV a.C. pelo faraó Tutmosis III. No século XVIII os egípcios perderam o controle sobre a região, mas voltaram a s II, terceiro faraó da XIXreconquistá-la posteriormente com Seti I e Ramse dinastia egípcia. No se século XIII a.C. , com o enfraquecimento egípcio, a conquistada por diversos povos, dentre os quais, pelo povo Filisteu. Aregião e motivo de impasse entre os especialistas, mas estima-se origem dos filisteus e que seja um povo, ou “povos” que imigraram do mar Egeu para o leste do Mar Mediterrâneo, algo em torno do século XIII a.C.

                        Datam do mesmo período, a invasão da Palestina por tais tribos, como os Filisteus, e a chegada na região das tribos hebraicas. O conflito logo se estabelece entre os hebreus e estes outros povos. As tribos hebréias se unem em um regime monárquico, com o intuito de enfrentarem o inimigo Saul. Com o Rei Davi, os Filisteus são finalmentecomum. O primeiro rei e fixada na cidade de Jerusalém.derrotados e a capital e

                      Mas a liberdade do povo judeu não permaneceu inatacada. Por exemplo, o imperador romano Tito, primogênito e sucessor de Vespasiano, atacou e dominou Jerusalém. Os judeus, em busca da liberdade, organizaram a rebelião de Bar Cocheba (132-5). Entretanto, neste e em outros episódios posteriores, os judeus amargaram dura derrota. Durante Bar Cocheba, cerca de 985 cidades foram destruídas na Palestina e 580.000 pessoas mortas, reduzindo a população judaica drasticamente, e provocando-lhe pobreza e desespero. Todavia, uma geração após Bar Cocheba, um conselho nacional judeu, Beth Din,formado por 71 doutos rabinos estabeleceu-se ades, inaugurando sinagogas, escolas, e replantando no povo hebreu asem Tiberi sementes da esperança. Mas com a conversão de Constantino ao cristianismo a situação voltou a ficar instável para os judeus. Os rabinos foram banidos do império e o casamento entre cristãos e judeus foi sumamente proibido. Depois de muitas perseguições pelas gerações seguintes, a população judia chegou a um décimo do que já o fora em áureos tempos. No ano de 425 de nossa era, o patriarcado hebreu na Palestina chegou ao fim: as sinagogas foram substituídas por templos cristãos, e enfim, em 614 a cultura hebraica foi vencida pela cultura greco-romana, marcando o definitivo fenecimento do processo hegemônico hebraico na Palestina (DURANT.W. 1955).

                      Com a dispersão dos judeus pelo mundo, muitos foram viver em territórios árabes e conviveram pacificamente com tal cultura, como em Khalibar e Yatrib (Medina). O intercâmbio cultural entre judeus e árabes foi, além de pacífico, frutífero para ambas as partes, e para muitos estudiosos, o monoteísmo hebraico foi influência decisiva para o florescimento do monoteísmo árabe por meio de Maomé – o Islã (DURANT.W. 1955).

                      Como vimos, o conflito encontra-se marcado na história, tanto de árabes quanto de judeus, mas não necessariamente de uns contra os outros. Houve desde sempre conflitos internos em ambas as linhagens – irmãs, ambas semitas, oriundas de Abraão de Ur, lembremos.     



O conflito Árabe Israelense



1.1 O Oriente Médio

                      O termo oriente médio foi cunhado pelos britânicos no início do século passado, designando a região localizada a meio caminho do mar mediterrâneo e das fronteiras da Índia, região, na época, controlada pelo Império Britânico. No ano 2000, cerca de 230 milhões de pessoas de diversas etnias e idiomas viviam na região. Pelo menos três grandes religiões, Judaísmo, Islamismo e Cristianismo são praticadas no oriente médio, dentre diversos outros cultos quantitativamente menores(GRINBERG, K. 2OOO).



1.2 O Sionismo



                      uma colina em Jerusalém queSion e o movimento judaico nascidosimboliza a “Terra Prometida”. O sionismo e oficialmente em 1890. A Europa de então experimentava um crescente sentimento anti-semita, e estabelecer um lar nacional judeu tornou-se uma questão fundamental para seu povo. Muito antes do holocausto nazista, comunidades judaicas inteiras foram massacradas no século XX, como por exemplo, na Rússia(GRINBERG, K. 2OOO). O primeiro congresso sionista seria organizado em 1896, na Basiléia, por Theodor Herzl, judeu autor de O Estado Judeu. Ainda durante o Império Otomano, então em fase de derradeira decadência, muitos judeus sionistas migraram para a Palestina. O Império Otomano era composto por turcos islamizados que unificaram o mundo mulçumano e comandaram a Primeira Guerra Mundial. Na Guerratoda a região pelo menos do século XVI ate ia, de 1854, o Império Otomano apoiado por Inglaterra e França derrotouda Crime a Rússia que pretendia o controla sobre a região. Embora vitoriosos no conflito, os otomanos saíram enfraquecidos e compromissados com França e Inglaterra, que passaram a ter o controle econômico sobre a região. Como se não bastasse, conflitos internos surgiram, como os que buscavam a autonomia dos sérvios e gregos nos Bálcãs, e a autonomia e independência dos países de língua árabe. Em 1916, liderado pelo árabe Hussein e apoiados pela Inglaterra através do coronel Lawrence, que seria conhecido como Lawrence da Arábia, os árabes se revoltaram contra os turcos otomanos. Ao mesmo tempo, já prevendo e patrocinando o fim do Império Otomano, França e Inglaterra pensavam nas áreas que seriam concedidas aos árabes, e nas áreas que ficariam em seus poderes.

                     A região da Palestina era a mais cobiçada por ambas as partes. Em 1917, o império britânico pronunciou-se por meio do Lorde Balfour, de modo favorável, no sentido de destinar a Palestina como novo lar nacional do povo judeu. As outras áreas do Império Turco Otomano foram fragmentadas e transformadas em novos paises árabes, controlados pelos franceses e ingleses, supervisionados pela Liga das Nações(GRINBERG, K. 2OOO).

                    Entre os anos de 1922 e 1946, cerca de 100 mil árabes entraram na Palestina, então de controle inglês. A colonização judaica havia criado boas oportunidades econômicas que atraíram os árabes para aquela região. Os árabes cristãos viviam relativamente bem, e participavam de algum modo da administração britânica, já os árabes mulçumanos viviam pobremente. Não havia nenhum conflito declarado, tampouco a reivindicação islâmico-palestina de criação de um Estado Palestino, ao enquanto árabes e judeus conviviam em território palestino supervisionado pelo império britânico, em acordo com a deliberação da Liga das Nações. Somente após a intensificação da imigração de judeus para a Palestina, que o conflito se instaurou. Quando dois grupos almejam o mesmo objetivo, a contradição entre as duas forças se estabelece, e foi isto o que ocorreu: em meados do século XX, tanto mulçumanos palestinos quanto israelenses queriam o fim do controle britânico sobre a região e ambos queriam fazer daquele lugar, um lar nacional para seu povo. Em 1921, na cidade de Iafoo, uma revolta palestina foi a primeira de uma serie de movimentos, que ao longo dos anos, iriam minar a região. Por volta de 1936, a imigração judaica para a Palestina era de tal ordem, que houve uma revolta palestina de grandes proporções, temendo que logo o povo judeu alcançasse a supremacia demográfica da região.

                      Ao que parece, a primeira proposta oficial de partilha da região entre árabes e judeus data de 1937. O grupo britânico que investigava os conflitos palestinos, Comissão Peel, faz a proposta. Todavia, a divisão foi inexoravelmente rechaçada pelos árabes, em 1938, no Congresso Pan-Árabe, realizado na Síria. Após isso, o Império Britânico, pressionado, passa a limitar drasticamente a entrada de judeus na Palestina, o que acaba por vivificar os piores sentimentos das alas judaicas mais radicais, como o grupo armado Irgum, que em 1945 explodiu o Hotel King David em Jerusalém, então sede da administração britânica. A tensão estratégica alcançava níveis extremos para os Judeus. Eles eram contra os britânicos, pelos motivos acima expostos, mas possuíam neles, britânicos, aliados contra o regime nazista, que os perseguia na Alemanha. Com a perseguição alemã contra os judeus, a opinião publica mundial pressionava o Império Britânico para que permitisse a entrada em massa dos Judeus na Palestina. Em 1947, na sessão do dia 29 de novembro, as Nações Unidas decidem a partilha da Palestina e o término do controle britânico. Deveriam ser criados dois Estados autônomos na região, um judeu e um árabe. O estado judeu possuiria 14 mil quilômetros quadrados, compreendendo a área estendida do lado caba e oades, passando pela área entre o golfo de Aesquerdo do lago Tiberi deserto de Neguev, e englobando as cidades de Tel- Aviv e Haifa. Por sua vez, aos árabes cabiam 11 mil quilômetros quadrados, 3 mil quilômetros a menos que aos judeus, compreendendo terras na Cisjordânia bem como na faixa de Gaza. Quanto à cidade de Jerusalém, seria administrada internacionalmente(GRINBERG, K. os2OOO). Esta divisão deu início a violentos conflitos que se prolongam ate dias atuais, mesmo embora os vários esforços pela paz empreendidos tanto por líderes árabes e israelenses, quanto, mais recentemente, por líderes estrangeiros, como o presidente democrata norte americano Bill Clinton. A razão óbvia do início deste conflito foi o fato de que os mulçumanos sentiram-se prejudicados com a divisão, tendo que abdicar de terras antes ocupadas, e concentra-se em Gaza, uma faixa de terra desértica e inóspita.



   

Referências Bibliográficas



DURANT.W. História da Civilização . Companhia Editora Nacional. São Paulo. 1955



GRINBERG.K. O século XX: O mundo árabe e o conflito árabe israelense. Civilização Brasileira. Rio de Janeiro. 2000



MARINOFF.L . O Caminho do Meio.Record. Rio de Janeiro. 2007


Biografia:
Bacharel em Filosofia pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro
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