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Estradas da vida
FÉRIAS DE VERÃO NA AMAZÔNIA
ANDRÉIA T. COUTO

Na década de 1980, a Amazônia representava, para nós do sudeste, um lugar longínquo, difícil de ser alcançado, cercado pela mística da época, quando os estudantes ainda se interessavam por política, se engajavam em movimentos estudantis e discutiam os rumos da hegemonia capitalista: “a Amazônia está infestada de estrangeiros, com interesses escusos”; “o Projeto Jarí é uma farsa para o domínio norte-americano da região”; “estão acabando com tudo, o desmatamento compromete o 'pulmão' do mundo”; “os índios estão sendo massacrados”. Muitas das vezes, ingênuas discussões acerca dos rumos políticos para o norte do país, e a curiosidade, aguçada pela inacessibilidade, tomava conta das nossas cabeças colegiais. As informações escassas, às vezes controladas, ajudavam ainda mais o desenvolvimento da nossa fantasia sobre a Amazônia.
Na década de 70, quando as coisas eram ainda piores que na de 80, a propaganda oficial jogava pesado, utilizando os potenciais nacionais, recursos, belezas, e tudo o que mais podiam, para criar o espírito de patriotismo. No auge da repressão política, chavões oficiais como “Brasil: ame-o ou deixe-o”, ou “A Amazônia é nossa”, não significavam exatamente aquilo que o nível semântico mais superficial queria dizer. Por trás dessas palavras, todo um discurso oficial, que queria passar para a população, esmagadoramente iletrada, passiva e desinformada, um ufanismo de fachada que escondia a podridão do regime. Gente como nós, estudantes secundários do interior, sem acesso a informações de melhor qualidade e veracidade, ficava com a cabeça a fantasiar e imaginar coisas.
Assim cheguei à Universidade. Politicamente imatura. Aos poucos, fui me inteirando do que acontecia nas reuniões extraclasses, das discussões políticas, do processo de abertura, das Diretas Já! O Diretório Central dos Estudantes (DCE) agregava as figuras mais marcantes da universidade, alguns tipos icônicos. A salinha do Diretório Estudantil Acadêmico (DEA) do Instituto de Ciências Humanas e Sociais (ICHS), onde eu fazia o curso de Letras, na Universidade Federal de Ouro Preto, era um pequeno espaço no corredor externo, que antes servira de depósito. Sua conquista e posse para os estudantes, para fazer dele um espaço de discussão e reivindicação, foi comemorada com muito entusiasmo. Uma das pichações das paredes do DEA era: “Abaixo a dita dura!” Assim mesmo, separado.
Aos poucos, a vontade de conhecer a Amazônia foi voltando. Passada a euforia dos primeiros meses de universidade, as novidades já não eram tão novas assim. Certo dia, chegou ao campus um convite para os interessados a participar de uma reunião sobre o Projeto Rondon, que reunia universitários de diversas áreas para passarem algumas semanas como voluntários em regiões distantes, atendendo a população carente em termos de saúde, higiene, educação, primeiros socorros, etc. Estava ali a oportunidade para eu, finalmente, partir para o norte. Era final de 1985, teríamos um treinamento nas férias e só então iríamos para o local escolhido, Altamira, Pará. O treinamento começou, entre palestras, dinâmicas de grupo e discussões. Terminado o treinamento, era hora de voltar para a casa dos meus pais, pois chegara o período das férias e teríamos que aguardar o resultado em casa. No entanto, mal cheguei e recebi a notícia: deveria ir imediatamente para o Pará, pois meu pai estava trabalhando lá. Minha mãe e meu irmão já haviam partido e eu deveria seguir atrás. Um tio de Brasília me acompanhou até o aeroporto, de onde fui para Belém. Lá os pais de uma colega de curso me aguardavam para passar uns dias com eles, antes de seguir viagem para Itaituba, às margens do rio Tapajós, onde encontraria meus pais e meu irmão. Passei alguns dias em Belém, rumei novamente para o aeroporto e, de lá, finalmente ao meu destino, para reencontrar minha família. Antes, porém, uma rápida escala em Altamira, somente o suficiente para que eu observasse de cima, no momento do pouso e da decolagem, e em alguns minutos no pequeno aeroporto, a cidade onde, até semanas atrás, planejava passar algumas semanas durante o Projeto Rondon. Nova decolagem e nova parada. Desta vez em Santarém. A vista aérea do lugar é incrível, com as águas dos dois rios se misturando. Logo estaria em casa. Durante o vôo, a visão de rios imensos, enroscados nas encostas de mata, e nas margens, braços de areia claríssima acompanhando o tom escuro das águas, que seguiam um rumo desconhecido. Mais alguns minutos de vôo e chegaria a Itaituba. Para um lugar tão distante, a cidade possuía um aeroporto de tamanho considerável e muito movimento. Era a principal cidade na rota entre Belém e Manaus. O porto da cidade era tão movimentado quanto o aeroporto. Lembrei-me imediatamente do livro que tinha acabado de ler, O amor nos tempos do cólera, de Gabriel Garcia Márquez. Aquele rio mais aqueles navios me fizeram imaginar o que ele descrevia no livro. Sentia-me em um mundo muito diferente. Custava a acreditar que aquilo ali fazia parte do mesmo país em que eu vivia lá em baixo. Desta vez eram meus pais que me esperavam no aeroporto. Eu vinha munida de violão, roupa cáqui, e carregando um chapéu, pois imaginava estar chegando a um lugar onde precisaria muito dele.
A primeira surpresa foi a nossa casa. Estava ainda em construção e ficava às margens do rio. Na época da cheia, ou das chuvas, ou do “inverno”, como o pessoal do lugar costuma chamar esse período de muita água, o rio avançava até os pilares que sustentavam a base da casa, de dois andares, e do alto da varanda, podíamos ver o rio sob os nossos pés. A casa era toda de madeira, bem rústica, ampla e arejada... Durante o dia. À noite, depois das 22 horas, sem o gerador de luz que fornecia energia elétrica para a cidade e, consequentemente, sem os ventiladores, mergulhávamos em um mar de escuridão, suor e nuvens de pernilongos. Mais tarde descobriria, apavorada, que, das frestas das paredes de madeira, surgiam algumas aranhas que vinham nos fazer companhia.
Ainda em fase de reconhecimento, ia percorrendo, por entre as madeiras e ferramentas largadas no chão, meu novo lar pelos próximos dois meses de férias. Da sala, uma grande porta dava acesso à varanda e daí, quase era possível tocar os galhos da copa de uma árvore. Ao avançar em direção à porta, meu trajeto foi cortado por um animal, seguido de um grito e imobilidade total — não sabíamos quem se assustara mais: se eu, ou o camaleão que saía pela porta lateral. Soube depois que a árvore da frente era moradia de dezenas de camaleões, que passavam boa parte do dia pendurados nos galhos altos das árvores, tomando sol. Nas muitas estadias em que passei naquela casa, nas longas férias de verão, eu e minha mãe nos tornamos defensoras ferrenhas dos camaleões. Eles eram alvos fáceis, e frágeis, diante da gente estúpida que passava pela praia do rio e se divertia jogando pedras nos animais até vê-los cair na água. Um vandalismo total.
Assim foram os anos em que passei férias na Amazônia. Durante os períodos em que ficava lá, as tardes eram “embaladas” pelas redes nas varandas, lendo tudo o que eu podia carregar na bagagem, pois não havia qualquer outro modo de diversão, a não ser nadar no rio em frente e, quando suas águas baixavam, tomar sol, ou reconhecer um pouco os recantos pitorescos da cidade. Mas aquelas férias foram marcadas mesmo por muita leitura, pois não havia muito o que fazer nos horários de sol forte, após o almoço. Não havia televisão, e os correios demoravam dias para fazer a entrega das correspondências, praticamente meu único meio de comunicação com os amigos do “sul”, como era chamada a parte do país que não fazia parte da região amazônica. Nos primeiros tempos, não tínhamos telefone em casa e quando precisávamos fazer algum contato com a família, íamos até um posto telefônico no centro da cidade. Mas a conexão era péssima, via telefonista, o que acentuava ainda mais a sensação de isolamento. Muitas vezes eu ficava na rede, na sacada da casa, diante do Tapajós, olhando-o. Naquele ponto, sua largura era imensa e a margem do outro lado era um pequeno risco no horizonte. Eu ficava olhando e imaginando quantos horizontes como aquele teria que atravessar até chegar em casa.
Quando cheguei pela primeira vez, meu pai havia adotado um pequeno gato vira-lata, que recebeu o nome de Lafaiete. Ele conviveu conosco durante todo o período das férias e nos fazia companhia. Na segunda vez, ganhamos um filhote de periquito que tinha um problema em uma das asinhas e não podia voar. Recebeu imediatamente o original nome de Quito e conviveu conosco durante muitos anos, vivendo em um grande limoeiro na casa dos meus pais, em Minas. Mas sua vida esteve por um fio, pois assim que chegou à nossa casa, em Itaituba, durante um descuido nosso, foi parar na boca do Lafaiete. Meu grito de desespero fez o gato soltar imediatamente o pobre pássaro e sair correndo. Depois desse dia, o Quito passou a habitar um espaço especialmente construído para ele em um local alto, longe das garras do Lafaiete.
Naquela época, em um lugar como aquele, tudo era novidade. Um passeio pelas margens do rio, da nossa casa até o trapiche, cerca de oito quilômetros, significava encontrar cenários que, para nós, que vivíamos em cidades do interior, sem grandes atrativos e longe da água de grandes rios ou de mar, só existiam em fotografias, revistas ou TV. Encontrávamos pescadores, pequenas canoas indo e vindo, crianças nadando, mulheres lavando roupas em alguma parte rasa. E passando pelo rio, à nossa frente, grandes barcos de passageiros e balsas lotadas de todo tipo de mercadorias, automóveis por exemplo, faziam do Tapajós uma movimentada estrada fluvial. O porto, principal via de chegada e saída de pessoas e mercadorias, estava sempre cheio de gente e era um dos lugares mais interessantes de Itaituba. Movimentado e colorido, recebia barcos de vários lugares, sendo que, os de passageiros traziam redes penduradas pelos conveses, onde as pessoas passavam boa parte das viagens, que muitas vezes duravam dias. A praça principal da cidade tinha mangueiras imensas, sob as quais ficavam mulheres, em suas barraquinhas, vendendo Tacacá — uma comida típica da região, a base de mandioca —, além das frutas típicas, como a minha preferida, o cupuaçu, do qual fazíamos suco, e muita castanha do Pará. Meu pai, com sua câmera Canon A1, que até hoje carrego em minhas viagens, ia registrando tudo. Tenho um grande acervo fotográfico de uma região que, durante alguns anos, viveu o apogeu dos garimpos de ouro da região, e que hoje está completamente abandonada, tendo deixado para trás as clareiras abertas de pistas e garimpos no meio da mata, muito mercúrio nos rios e margens assoreadas pela busca predatória do ouro.
Pelas ruas principais, várias portinhas com letreiros de “Compra-se ouro”. Parecia a época de ouro do Klondike, descrita pelo Tio Patinhas. O ouro era a moeda corrente no local, e com ela se comercializava de tudo. O ouro das dezenas de garimpos espalhados na região, cujo acesso só era possível por via aérea, com aviões que desciam em pistas curtas, perigosas e cheias de animais. Esses aviões, lotados de combustível, botijões de gás, mercadorias que abasteciam os garimpos, não raro se espatifavam durante o pouso, quando algum animal atravessava a pista. Ou então, por falta de manutenção, tinham uma pane sobre a floresta e por ali, naquele infinito verde, acabavam sua aventura da vida. Muitos amigos do meu pai terminaram seus dias tragicamente naquela região. Talvez um dia a aviação civil brasileira se interesse em contar a história dessa gente.
Foram cinco anos em que passei algumas férias de verão na região amazônica. Foi o período em que conheci Manaus, Rio Branco, Santarém. Foi o tempo de longas horas em conexões aéreas entre Cuiabá, Brasília, Manaus. Foi também quando pude ver de perto a vida da população ribeirinha do Tapajós, as casas feitas em palafitas, o transporte de mercadorias feito todo em imensas barcaças pelos rios, as pessoas que conviviam com a malária. Foi a época de explosão dos garimpos no Pará. E quando meu pai voltou para o sudeste, cinco anos depois, deixou para trás muitos amigos desaparecidos nas matas e os garimpos de ouro já em decadência. A árvore diante da nossa casa ainda estava lá, mas sem os camaleões.
Estradas brasileiras
Para quem reclama, hoje, das estradas brasileiras, depois de rodar principalmente pelo interior do país, não se lembra que antes, as coisas eram ainda piores. Os mais jovens, que já nasceram entre os buracos rodoviários, não imaginam que no passado — nem tão distante assim — além das crateras asfálticas, os viajantes tinham que enfrentar trechos imensos de estradas de terra — também com buracos, lama ou poeira, dependendo da época do ano —, baldeações em ônibus precários, desvios, ou então fazer rotas que aumentavam muito as distâncias que hoje percorremos em algumas horas.
Lembro-me dessas aventuras na minha infância. Morávamos no interior de São Paulo e meus avós maternos no interior de Minas Gerais. A distância entre as duas cidades, se houvesse uma ligação por estrada entre elas, poderia ser percorrida em cerca de quatro horas. Nada tão absurdo. No entanto, tínhamos que dar uma volta imensa, passando por outras cidades, atravessando outras pontes e represas, e meus pais sempre dizendo: “quando será que vão continuar o trecho da estrada que falta para chegarmos ao nosso destino? Seria tão fácil e rápido!”
Anos mais tarde, percorrendo uma distância entre outra cidade paulista e, ainda, a cidade dos meus avós, a mesma cena: um trecho para ser percorrido em, no máximo, três horas é aumentado para cinco, devido aos rombos no asfalto, falta de acostamento e sinalização, tráfego intenso de caminhões e carros. “Se arrumassem ou duplicassem esse trecho, como seria fácil e rápido!”
Viagens e aventuras são palavras amigas. Desde os preparativos da bagagem, idealização do roteiro, revisão do carro, tudo concorre para aumentar a excitação de sair de férias. Mas para quem tem que enfrentar as intempéries de estradas mal conservadas, sem sinalização ou acostamentos, a aventura toma o sentido mais negativo possível. Sim, porque viajar pelas estradas brasileiras, principalmente quando se extrapola as fronteiras paulistas, é incorporar a palavra “aventura” no seu sentido mais perigoso. Mas quando se é criança, as dificuldades e a noção do perigo ficam diluídas sob a proteção dos pais, e tudo se transforma na ansiedade gostosa que faz parte dos acontecimentos das férias.
Sempre viajamos muito. As férias eram destinadas principalmente às visitas à família do outro lado da fronteira, e eram sempre um acontecimento. Na maioria das vezes íamos de carro, que na época eram Fusca, Corcel, Belina. Houve também um “carrão”, um Maverick. E um Gordini, responsável por uma viagem fatídica, do interior de São Paulo para Goiânia: eu, bem criancinha, e meu irmão, recém-nascido — isso sim foi aventura! E o carro teve seu motor fundido no meio da viagem.
Algumas de nossas viagens foram feitas de avião. Não na primeira classe, nem na executiva ou econômica. Mas a bordo de pequenos Paulistinhas, Cessnas ou Skilanes, com meu pai no comando, com seus óculos Ray Ban, e minha mãe com lenço na cabeça, amarrado sob o queixo, ao estilo dos anos 60. E eu no colo.
Mas o máximo foi quando viajamos, eu e minha mãe, eu tão pequena que as imagens são muito diluídas na minha lembrança, da nossa cidade para a dos meus avós. Íamos nós duas, de ônibus, tendo que fazer uma baldeação em outra cidade, um pernoite, para então seguirmos para o Triângulo Mineiro. No segundo dia da viagem, o ônibus parou em um pequeno posto de serviço às margens da estrada deserta, para um lanche rápido. Ao redor, tudo deserto e quente. Enquanto comíamos nosso sanduíche, sentadas à entrada do refeitório, ouvimos o ruído de um monomotor que se aproximava. Ficamos atentas ao barulho e qual não foi a nossa surpresa quando ele aterrissou na estrada próxima ao posto, fez uma manobra e veio “rolando” até se aproximar do restaurante. Vimos saltar um passageiro e, de repente, o piloto falou da janela do avião:
- Ei, Maria, o que você está fazendo aqui?
Era um amigo do meu pai que estava indo para Minas e pousou ali para deixar um passageiro que ia pegar um ônibus para uma cidadezinha perto dali. Minha mãe disse que estávamos indo visitar meus avós e, sob o olhar curioso dos passageiros do nosso ônibus, pegamos a bagagem e subimos para o avião, no meio da estrada. Do alto, demos adeus a muitas horas e quilômetros de buracos, poeira e dificuldade. Foi sem dúvida a carona mais estranha da minha vida. Mesmo criança, senti pela primeira vez a dimensão da dificuldade que era transpor por terra, aquela distância de 500 quilômetros que me separava dos avós. E a estrada que poderia nos unir de forma rápida e segura continua no mapa rodoviário como um pequeno traço preto, ainda sem asfalto, sem pontes e sem condições de tráfego.

***
Texto Publicado no livro “Lugares, viagens e aventuras”


Biografia:
Andréia T. Couto Doutora em Planejamento e Desenvolvimento Sustentável pela Universidade Estadual de Campinas. Mestre em Comunicação Social pela Universidade Metodista de São Paulo. Graduada em Letras pela Universidade Federal de Ouro Preto. Graduada em Jornalismo. Professora de cursos de Letras e Jornalismo. Seu livro-reportagem O país das mil colinas — ainda não publicado — é fruto de uma longa pesquisa, iniciada em 2003, sobre o genocídio ocorrido em Ruanda, África. Para concluí-lo, além das pesquisas bibliográficas realizadas no Brasil, passou quatro meses entre Ruanda e a República Democrática do Congo. É membro-pesquisadora do Grupo de Estudos Culturas Empresariais do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas (IFCH) da Unicamp. Desde 2004 faz parte do Corpo Editorial da revista Griffe, para a qual escreve sobre Literatura e Viagem. Também pela Griffe publicou artigos em três livros temáticos lançados entre 2007 e 2008: Griffensaios (2007), Griffespaços (2007) e Corpos estéticos (2008). Em 2008 lançou, pela Editora Scortecci, de São Paulo, o romance O lutador.
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Publicações de número 1 até 4 de um total de 4.


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