Morrer aos poucos, suplício do desejo de morte, macabra a ideia de abandonar todos por aqui, as juras que jamais iria deixá-los. Sofre e sofre, é um ardor, um abismo com paredes com musgos, os dedos marejados de lodo, só escorrega, sofre sem chorar, dói todo o corpo, treme, chora, sofre. As imagens do passado desaparecem, seria normal e tranquilo se as dores com as imagens fossem, tormento, perturba, perturbador, risadas sádicas, apodrece seu corpo, a carne não desprende, não sentir o próprio odor, tá vagando, tá penando, tá vivo. Respira, levanta, levanta!
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