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PROFUNDO 5 IND 16 ANOS
DE RICO FOG E IONE AZ
paulo ricardo a fogaça

Resumo:
BOM

4




           Simone sai do banho, desliga o micro da tomada, dentro deste ela pega uma xícara de chá erva cidreira, vai para a sala ali liga a tv e assiste ao noticiário, logo ouve a campainha tocar.
   - Oi amor.
   - Para o inferno, por que foi no restaurante, como soube que eu estaria ali?
   - Nossa, veio até aqui só para isso, achei que já estivesse morrendo de saudades minhas.
   - Pare de ser infantil, não temos qualquer compromisso, sou casado e ponto.
   - Chega, acha que vai me fazer de trouxa assim, não sou tão idiota, quer terminar, é isso, por mim tudo bem, terminamos aqui.
   - O quê?
   - Ouviu bem, chega Marcelo não vou ficar rastejando para ti, quer saber, cansei, cansei mesmo de tudo, de você.
   Simone segue de volta para o sofá, Marcelo vai atrás dela lhe agarrando e a beija com certa força.
   - Pare, você mesmo veio para dizer o fim, não precisa mais, já te ajudei até nisso, acabou Marcelo, acabou.
   - Nunca mais diga isso, eu não quero ficar sem você, não diga nunca mais, eu te amo.
   O homem joga a mulher ali no sofá caindo em cima dela aos beijos e caricias.
   Mafalda chega da escola, Regiane vem a ela já recolhendo a bolsa e a pasta da patroa.
   - Obrigada querida, sabe do meu filho, ele ja chegou?
   - Sim, estou um pouco preocupada, ele chegou perto do almoço, foi para o quarto, eu já fui lá algumas vezes, ele não almoçou, deixei umas frutas na porta senhora.
   - Na porta, o que houve Regiane?
   Mafalda segue para o quarto do filho e ao abrir a porta entende o por que do embaraço da funcionária.
   - Filho, filho, acorde. Renato não se move, Mafalda sente a respiração do filho e o cobre, abre a janela do quarto e sai.
   - Senhora.
   - Obrigada por ser assim, sempre cuidadosa para com minha família.
   - Nossa dona Mafalda, sou eu quem tem de lhe agradecer por ter me dado esse emprego abençoado.
   - Sabe, meu avô sempre dizia, pessoas boas de caráter limpo se conhece de longe.
   - Obrigado senhora.
   - Bem, vamos ver o que faremos para a janta.
   - Vai fazer janta hoje?
   - Acho melhor, afinal acredite, tive um almoço em certo interessante.
   - Que bom patroa.
   - Agora vamos querida, fazer aquela consulta no refrigerador e dispensa.
   As duas seguem para a cozinha.
   Ellis assina alguns prontuarios trazidos por uma enfermeira e assim que esta sai, ela confere as mensagens no celular.
   - Quantas mensagens do Yuri, o que será que aconteceu. Ela decide por ligar para ele.
   - Amor.
   - Oi paixão.
   - O que houve?
   - Tô preocupado, meu querido amor parece estar fugindo de mim e de meu amor, abraços, beijos e tudo mais.
   - Pare de graça.
   - Te quero.
   - Bobo, sabe que tenho que estar cem por cento aqui, no meu trabalho.
   - Só que tem cuidar também do seu doentinho de amor aqui, daquele jeito que eu gosto e só você sabe muito bem.
   - Safado.
   O casal fica em namoro a distância por alguns minutos até que bate a porta, uma enfermeira e anuncia um novo paciente que dera entrada ali.
   Marcelo termina de se vestir, Simone com um lençol enrolado no corpo.
   - Acho que devemos ter mais disso.
   - O quê, dr.
   - É isso, discutir a relação, sempre acabar assim, eu aprovo.
   - Canalha.
   - Gostosa.
   - Amanhã quero você á noite.
   - Para quê?
   - Ir a uma festa, comigo.
   - Ficou louca, sabe que não posso.
   - Então saia e não volte.
   - Tá, vou ver o que posso fazer.

                     14102020...............


               Simone liga pela décima vez para Marcelo, este não atende.
    - Onde aquele canalha se enfiou.
   Marcelo termina de jantar com Mafalda, Renato e Hellen, Ellis aproveitara a folga para sair ao cinema com Yuri.
   - É amanhã a festa do Enzo?
   - Acho que sim.
   - Nós iremos amor?
   - Claro, não posso faltar, afinal ele e o Marcelo disseram que querem anunciar algo importante para mim.
   - O que será?
   - Só saberemos amanhã. Risos.
   Simone joga o celular na parede quebrando.
   - Vá para o inferno, maldito.
   Ali no sofá ela liga o som e inicia outro copo de wodka.
   - Desgraçado, você vai ver, você vai ver. Logo ela joga o copo também na porta.
   Não demora e o porteiro interfona dizendo ter recebido reclamações de outros moradores.
   - Sim, me desculpe, tá, tudo ok tá, só estou levemente alterada, só isso, tudo bem, felicidades, tchau.
   Ela desliga e junto abaixa o som, agora ali se entrega ao choro.
   - Maldito, maldito canalha, olha só o que me faz, cretino.
   Danielle faz massagem em Eduardo que quase dorme com aquilo.
   - Amor.
   - Sim.
   - Tem certeza de que quer fazer aquilo amanhã?
   - Infelizmente, não há outra opção, só estranho você fora total a favor de inicio.
   - Estive pensando melhor, se eles não cumprirem com o combinado?
   - Por isso mesmo te ouvi, como sempre tendo a melhor idéia, colocar minha irmã junto.
   - Por ela tudo bem, já pelo outro lado, tenho minhas desconfianças.
   - Pois fique bem alerta amanhã, qualquer sinal me chame e diga.
   - Farei isso, acredite que farei.
   O casal segue ali no quarto.
   Renato sai de casa e ao passar pela portaria vê um rapaz que lhe cumprimenta.
   - Oi.
   - Oi.
   - Me desculpe mais você é estudante do colégio D. Pedro?
   - Sim, por quê?
   - Sou Levi, me mudei há pouco tempo e estou estudando na sua classe.
   - Você é o aluno novo?
   - Sim, gosta de pizza?
   - Bem, gosto.
   - Então vamos.
   - O quê?
   - Comer pizza.
   - Assim do nada?
   - Vai, vem logo. Os dois ali por quase duas horas papeando e rindo em uma boa pizzaria, na rua o carro pára frente ao lugar.
   - O que o meu anjo amigo faz ali?
   - Não sei bem senhora, mais acho que esta com um amigo, se divertindo.
   - Ele não pode ter amigos, nunca, só eu basta para ele, entende?
   - Sim senhora.
   - Jarbas, me dê o celular.
   - Sim. Leticia liga para Renato mais o rapaz e não atende.
   - Diabos, esse muleque acha que é o quê?
   - Quer que eu vá lá?
   - Não, vamos embora, temos outros esponjas para tratar.
   - Sim senhora.
   A conversa fica animada e os amigos saem para uma danceteria, já dentro do lugar, Renato percebe o ambiente.
   - É diferente aqui.
   - Sim, um clube LGBT.
   - Você é gay?
   - Sou, por que, vai me agredir?
   - Acho, que não.
   Renato sai da pista e segue para o bar.
   - Por que não disse antes?
   - Faz alguma diferença que seu novo amigo é gay?
   - Sei lá, talvez.............
   - Você me daria uma boa desculpa e sairia fora, isso ai?
   - Talvez, sim. Risos.
   Os dois saem dali já perto das duas da manhã, no caminho de volta, Re4nato ainda compra uns dog e come com Levi, depois já no pátio do condominio cada um segue para sua rua.
   - Até.
   - Falou.
   Arnaldo decide por ligar para Nalva.
   - Oi.
   - Oi doutor.
   - O que vai fazer amanhã?
   - Quer dizer hoje. Risos.
   - Sim.
   - Acho que vou acompanhar a Dani e o Eduardo na festa, enfim meus patrões.
   - Que bom vou estar lá.
   - Graças, já não vou mais precisar ajudar no servir e nem ficar na mesinha dos empregados. Risos.


Biografia:
amo escrever e ler
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