É noite
Não sei qual a lua.
Cheia não é,
Talvez crescente,
Quem sabe, minguante.
Nova!!!
É noite
Das rosas descoloridas,
Vermelhas, amarelas,
Negras.
Todas iguais
Nos canteiros,
Vasos ou jardins
De sempre
Ou de jamais.
É noite cega
De horizontes
De praias claras
E verdes montes.
É noite escura
De constelação vaga
Que esconde a terra
Que tudo apaga.
Mas eu , como criança
Descubro estranha estrela
E simplesmente ao vê-la
Recobro a esperança.
Rio, 30/04/2017
|