A Inclusão e a Educação
A educação inclusiva é resultado de um processo histórico ligado ao desenvolvimento econômico, social, político e cultural da humanidade. Portanto, para compreendê-la plenamente, é necessário considerar suas origens históricas.
Segundo Merch (1999), a inclusão tem raízes em movimentos anteriores à década de 1960, baseando-se em quatro vertentes principais: o surgimento da psicanálise, a luta pelos direitos humanos, a pedagogia institucional e o movimento de desinstitucionalização manicomial.
A luta pelos direitos humanos tem como marco a Declaração Universal dos Direitos Humanos, de 1948. Esses princípios foram retomados nas décadas seguintes, especialmente nos anos 1960, com a emergência de movimentos em defesa dos direitos universais. Nesse contexto, surgiu na França a Pedagogia Institucional — também conhecida como Pedagogia Revolucionária — que propôs uma nova maneira de pensar a educação.
O processo de desinstitucionalização manicomial nas décadas de 1960 e 1970 também contribuiu para novas formas de atendimento às pessoas com transtornos mentais, marcando uma transformação cultural significativa.
Além disso, a inclusão está fortemente vinculada aos movimentos organizados por pais de crianças com deficiência. Na Europa, esses movimentos buscavam convencer as autoridades públicas a matricular seus filhos em escolas regulares, ao invés de instituições segregadas.
Assim citado na obra de (Voivodic 2008) ela reitera (cf.Masini, 2000:24) No Brasil é proveniente de diferentes influencias, tais como:
No Brasil o seguindo essa tendência pela educação integrada surgiu à classe especial para alunos com deficiência mental. Em nosso pais, a integração escolar, transplantando a filosofia da normalização, traduziu-se na colocação do aluno com deficiência em classe especial na escola regular.
Em concordância com o autor quando usa suas palavras: “a escola inclusiva requer a efetivação de currículos adequados (adaptados ou modificados, quando necessário) e uma pratica pedagógico flexível com arranjos e adaptações que favoreçam tanto o bom aproveitamento, quando o ajuste socioeducacional do individuo com necessidades educacionais especiais” (Mendes, 2002:77)
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