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Aos escritores, toda a minha afeição
Flora Fernweh

Se não existissem escritores, seríamos seres sem memória, seres sem passado. Temos uma História na Terra porque alguém, em algum dia decidiu que valeria a pena contá-la. Valeria a pena, porque sua alma não era pequena e porque era detentor de uma missão epopeica, predestinada e antiga.

Sem escritores, não teríamos sido brindados com a sensibilidade humana que somente poderia ser traduzida em palavras, sequer teríamos os olhos marejados que um poema de amor nos desperta e jamais teríamos grandes mestres em quem pudéssemos nos espelhar a fim de alcançar o tom sublime dos sentidos com uma caneta e um papel.

Se os escritores abandonassem o nosso mundo, estaríamos na escuridão e carentes da energia literária que o coração humano anseia desde os primórdios, desde que começou a bater com a força vital que o corpo emana e precisa, nutrido de sonhos que somente se pode ler e de inenarráveis experiências cravadas no gesto escrito.

Criadores de tramas, personagens, mistérios e aventuras,
Seres de luz e sombra, de potência e melancolia,

A minha mais sincera expressão é homenageá-los hoje e por toda a minha vida, suas sentenças são precisamente emocionantes, suas orações são na verdade rezas pela esperança humana, e o seu período é para todo o sempre e suas f(r)ases imortais.

Poetas, cronistas, contadores, contistas, biógrafos, articulistas
narradores, pensadores, trovadores, rondelistas, sonetistas
musicistas, resenhistas, cordelistas, roteiristas, enfim… artistas
mas há também os gramáticos e linguistas… sorte que temos humoristas

A vocês, que pensam a vida com palavras, que capturam em frases o encanto de um olhar, que escrevem com a verdade e que lapidam com constância e amor o dom valioso e por vezes incompreendido, o meu mais caro sentimento e a mais desmedida gratidão.


Biografia:
Sobre minha pessoa, pouco sei, mas posso dizer que sou aquela que na vida anda só, que faz da escrita sua amante, que desvenda as veredas mais profundas do deserto que nela existe, que transborda suas paixões do modo mais feroz, que nunca está em lugar algum, mas que jamais deixará de ser um mistério a ser desvendado pelas ventanias. 
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