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OCRE 5 IND 16 ANOS
DE RICO FOG E IONE AZ
paulo ricardo a fogaça

Resumo:
BOM




                    Selma e Priscila fazem mais duas visitas a Cícero, elas limpam o quarto e preparam comida para ele, até que Selma o chama para morar com elas, Cícero aceita de pronto e 2 meses depois ele entra na casa delas com suas poucas coisas, somente roupas e documentos.
     - Muito obrigado por me convidarem para cá.
     - Oras Cícero fomos um casal, hoje somos amigos, podemos ser amigos não?
     - Lógico, obrigado.
     Os dias seguem e eles ali em clima de alegria, Cícero sempre observando as duas ali, Selma sempre a trabalhar em suas costuras e outras no preparo de bolos, tortas, salgados que Priscila faz a entrega nos domicilios que os encomendaram.
     Sempre a noite, Selma prepara uma sopa, Cícero termina seu prato e segue para o seu quarto, logo adormece só acordando no outro dia no horário de saída de Priscila para a escola.
     - Céus, de novo dormi como um bebê.
     - Graças a Deus, estava com muito sono atrasado, só pode ser isso, durma a vontade.
     Os dias passam e sempre a mesma rotina, até que certo dia ele ali no banho sente-se mau e ao tossir suja o azulejo com sangue, Cícero termina o banho ali e segue para o quarto, já em roupas formais decide por ir procurar ajuda médica.
     - Aconteceu algo Cícero?
     - Não sei, acho que vou ao médico.
     - Por que, não se sente bem?
     - Não sei, sabe eu tive algo ruim a pouco.
     - Deve ser falta de um bom sono.
     - Mais tenho dormido muito bem nesses últimos dias.
     - Vou lhe preparar um chá.
     - Por favor.
     - Oras, sabes que estás entre amigos.
     - Mais uma vez muito obrigado. Minutos depois ele bebe o chá levemente amargo que o faz relaxar e assim segue para a sua cama e dorme.













                                                 3







                         Os dias passam e Cícero vai se acostumando a ser de certo modo mimado por elas, tendo suas roupas sempre reformadas, outras trocadas por novas, limpas, comida na hora, ele se sente num lar, como nos velhos tempos, elas por sua vez, esbanjam alegrias e mimos para ele.
     Semanas depois, ele ali com roupa e toalha na mão segue para o banheiro, Selma saíra para entregar algumas encomendas, Priscila chegara da escola, comeu e saíra para um estudo de trabalho escolar, ele ali sozinho liga o som, surge no ambiente um forró bem romântico e ele ensaia uns passos ali a caminho do banho, tira sua roupa jogando no cesto que é esvaziado quase que todos os dias.
     - Meu Deus quem diria que eu estaria numa vida dessas, oh vida boa.   Ele cantarola ali enquanto o chuveiro é ligado, a água morna cai em seu corpo e ele se ensaboa com um sabonete novo só para ele que Priscila lhe comprara, ele pega a bucha vegetal e inicia a passagem de sabonEte pelo corpo, em passadas leves e logo sente ao fluir na pele de algo liquido quente, ele olha para o corpo, é sangue, o seu sangue, ele desliga o chuveiro e sai para o corredor, diversos cortes no corpo, superficiais devido a leveza do passar, ele joga a bucha no chão do box, ali nú ele corre para o seu quarto e pega um espelho, confere ali os cortes que podem ser vistos, retorna ao banheiro que esta todo salpicado de sangue, ele pega sua toalha, enrola no corpo e vai para o quarto, assustado com aquilo ele volta para o corredor ainda querendo entender a real situação ali, logo ouve o girar das chaves na porta, ele segue para o quarto, Selma chega e olha o chão molhado e alguns salpiques de sangue, assim ela pensa e chama por ele.
     - Cícero.
     - Oi.
     - Aconteceu algo?
     - Me espere ai, já vou sair.
     Cícero sai do quarto já vestido, porém em seus braços ainda há vestigíos de sangue.
     - O que houve Cícero?
     - Acho que me feri no banho e...........
     - Como, ai meu Deus, só pode ser isso, me perdoe Cícero, me perdoe.
     - O quê?
     Selma entra no banheiro e logo sai com a bucha em mãos.
     - Você usou esta bucha, não foi?
     - Sim, eu peguei, estava ali e.........
     - Me desculpe Cícero, eu sempre me esqueço, não, na realidade essa foi a primeira que isso acontece.
     - Como?
     Selma mexe na bucha e retira desta duas lâminas de barbear.
     - Minha nossa.
     - Eu as uso sabe, eu deixo sempre em uma outra lá no meu quarto, você sabe, nós mulheres temos de manter nossa depilação em dia, mais não pposso deixa-las por ai, afinal tenho uma filha e.........
     - Entendo, tudo bem, eu deveria ter prestado mais atenção e........
     - Não, você me desculpe, agora que esta aqui com a gente, tenho de me policiar mais, me perdoe, é sério Cícero, me perdoe.
     - Esqueça, fique tranquila, acidentes acontecem, olhe já nem esta mais sangrando.
     - Fique aqui no sofá, vou trazer uns curativos.
     - Não precisa.
     - Eu vou traze-los é o minimo que devo fazer afinal se feriu por minha causa.
     - Tem certeza?
     - Eu vou traze-los.
     - Tudo bem, mais olhe ja estão bons, saram rápidos.
     - Fique ja venho.   Ela vai e logo vem com os curativos e os coloca no homem, depois ele segue para o seu quarto, ela vai para a cozinha, minutos depois Priscila chega e conversa com a mãe, ambas seguem para o quarto dela.
     Giovana termina de estender a roupa e decide por fazer uma ligação, no outro lado da linha, Selma.
     - O quê, sério, tem certeza que quer isso, olhe, tudo bem, sim, estarei ai na quarta.
     Gio continua a falar ali por alguns minutos e quando desliga.
     - Meu pai do céu, a Selma esta louca, abrigar aquele lazarento dos infernos, não, eu tenho de ir lá o quanto antes, afinal a menina é minha neta, não posso e nem quero que ela corra riscos.
     Nisso Rodolfo, um homem de 33 anos, branco, magro, entra ali.
     - Amor.
     - Ai que bom amor que você chegou, adivinha, se é que se deve adivinhar uma tragédia dessas.
     - O que foi amor?
     - A Selma, ela trouxe o Cícero para dentro de casa.
     - Como assim, ela é louca, é isso?
     - Olha, eu tenho de ir para lá, tenho que ir para a cidade, não vou deixar minha neta a mercê daquele monstro, assassino.
     - Você esta mais do que certa, o problema é que seu Moisés levou a camionete e eu não conheço e nem tenho o numero de um táxi e como a gente vai fazer, outra, eu não posso sair daqui e.......
     - Eu sei, mais eu vou ligar de volta para ela e pedir que ela mende um táxi e assim eu irei.
     - Boa, querida.


                                   180621.....


Biografia:
amo escrever e ler
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