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É como dor que a flor cresce
Sergio Ricardo Costa




De tanto amar e assim chega
A atrás da porta, mais perto
Dos nossos olhos,
Bem-vinda:
Nas mãos terá o seu mundo
                                      Melhor,
Além do mais puro
                           Odor
Das folhas, bom tempo
A olhar suave e tão frio,
A cada vez que o sol queima,
A cada vez que não morre
A cada instante da vida.

É como flor que a dor volta

Sorrindo hoje tão perto
                            De sóis,
Um mundo mais doce
Em nós,
              Ou corpo mais leve   
                                    No ar,
Até que um homem
Pesado surja aqui
Sobre os seus pés,
Até que não negue
A amigos, era o mal, era
A ação do tempo e quer seja
Moderno ou mesmo bom, quase
Comum, sublime, vem vindo (a)
Manhã

— Tal como flor morta,

E é como flor que a flor volta,
E chega quase às ruas.

                        Fatal
A dor aqui rosna,
Não vale o bom humor cada
Percalço.

Ou sempre à mão, nunca
Certeza, quase à mão coisas
Reais, conhece bem duas
Presenças, ou nas mãos flores
Mais bem provadas que sente,
Pois algo morre aqui, sempre
Bem saiba deva dar prova
De vida e não viver tanto,
Suponha negro, o céu onde
Está entregue,
Ou seus cantos
De terra
Mostram ser feitos
De amor, se escolhe a flor dentro
Das mãos: azul, talvez negra,
Talvez cinzenta flor morta,

É como disse adeus hoje

Ainda. 


Biografia:
-
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