Volúpias
Dentro de mim a despeito de quantas vozes veladas,
Vertigens de vozes,
Balas e uns tiros na blusa há bastante
Balas e coisas assim: à bosta
Bastam portas abertas,
Caminho
Único.
E que unicórnios por vezes
Unam-se sobre a estrada, ao supor-lhes,
Sem concordar mais com tudo ou sem mesmo
Ver: basta o vasto bastão que ultrapasse
Meu milenar bastião da ventura
Feito de amarras bizarras da crença
Para encontrar arco-íris no céu,
Preta carona do ente dos olhos,
Guarda e descarta-se sobre a cidade,
Topa-a tapando-a com olhos vazios
Vasto destino das lágrimas rudes
Mesma paixão reticente por si,
Farta de terra e de luas ambíguas,
Vai realmente tocar sua mão.
Torna-a sólida,
Dita os limites
Bons ou ruins das palavras em sua
Boca
Bondosa porque a confunde,
Para manter seu juízo perfeito,
Tão claramente, que nem lembrará
Que, por exemplo, manter-se suspenso,
Faz parecer confirmado, por certo,
Uma energia estranha: sofreu
Todas as coisas amáveis dos seres
Dentro de si,
Abraçado às suas
Fórmulas mágicas bem orquestradas.
Hoje, domingo,
Parece importar
Dentro da alma antiga o novo
Salto mortal pretendido, a mover-se
Dentro do tempo restante (no velho
Tempo).
Talvez interrompa o destino,
Esse fenômeno roto e sem nada,
Como defunto diante dos olhos,
Quase acaba incrustado em sua
Vida correta.
A cada momento,
Lúcido,
Veja ainda o nenhum
Reino de luz, acabar de despir-se,
Como supunha ou porque se a mistura
Desde o início, soa cara,
Nos olhos
Tanto absinto,
No mundo que entra
Quando não quer,
Acanhado o que está
Farto do mundo e no mundo (que) entra,
Claro que sim,
Desvendando no gosto,
Uma palavra correta, por meio
Ótimo,
Que ao fim...
Sequer faz sentido.
|