Login
E-mail
Senha
|Esqueceu a senha?|

  Editora


www.komedi.com.br
tel.:(19)3234.4864
 
  Texto selecionado
Com barulho característico
Sergio Ricardo Costa




Pois está mastigando paralelepípedos
E um pedaço de papel toalha.

Percebendo no gosto e por formalidade, a
Cicatriz:

Interessantemente.

A verdade tem algo que não acredita
Ser
Vagamente, infinitamente...

Se nem sabe mais o que valem 56 anos de
Professor
De uma concepção materialista
(Ou duas), aparentemente
Divorciada e originalmente só:
Representa,
No jeito, no comportamento,
Com que sustenta
Seus fantasmagóricos
Movimentos mecânicos,
Um idiota e um
Perdedor da possibilidade
De cada coisa estática ou psicodélica.

Tem conforto e determinação
                          Descontentes;
É dor 99,5%;
Mas

Rói os paralelepípedos:

Qual chicletes nos dentes,
Com incontrolável distração,
Irresponsavelmente
Mastigando,
Com firme determinação,
E fé,
Cúpidos panegíricos
Com amor e saudade,
Uma perspectiva altruísta,
Um elemento-chave
Quase sente as dentadas,

Quase sente os dentes

Procurando no que é mastigado
Algo muito correto, uma trajetória
De cansaço quanto à hermenêutica,
Sentimentos ou não,
Que do que se restrinja em ser
Conduzido,
                                                    Beneficiário
Do seu próprio parâmetro metodológico,
Participa de um experimento
(Esboçado por Kant?): a perversidade subversiva
                                                  Do homem prosaico,
Mentiroso a viver na casualidade
Da natureza,
                                   Carnes tectônicas
Como casca: elástica (mas, dielétrica),
Que de si esqueceria,
                                                           Lógico, ou
Como quem rola para trás as duas lágrimas
Que consegue imitar, contraindo-as
Pequeninas até adormecer na máquina:

Mas a noite não serve de estímulo,

Mais um tempo a apagar vestígios de incrédulos
                                                  E ideias e emoções,
Há um símbolo místico.

Mais esquelética, a
Morte, é mais incomum um caminho bom,
É mais certo um inferno do que um céu agora
A um passo do dia de homem

E a partir de que ponto sucumbe de vez
                         À balburdia característica,

Se mais certo o limite com que se avizinha
É o destino do mundo do outro:
Ressuscita-o ainda e, contudo, o perde
Tarde e tão definitivamente
Convencido que vive,

Que se torna o outro!

E se alegra com a semelhança
E, por certo, ansioso, é, tecnicamente,
Patrimônio que mais gostaria,
Ilusão esotérica a qual se agarra
Com barulho característico

E mentiras românticas bastantes drásticas...

Quem diria, é um vampiro de ideias —
Choca ovos de cuco.

E finge que isso é válido.




Biografia:
-
Número de vezes que este texto foi lido: 61638


Outros títulos do mesmo autor

Poesias O infinito eu Sergio Ricardo Costa
Poesias Na alma Sergio Ricardo Costa
Poesias A alma Sergio Ricardo Costa
Poesias Insulta o que pode Sergio Ricardo Costa
Poesias Rua e a sua rua livre Sergio Ricardo Costa
Poesias Como ser Sergio Ricardo Costa
Poesias Silêncio elétrico e uma estrela faminta Sergio Ricardo Costa
Poesias Amor é lazer, é Sergio Ricardo Costa
Poesias Morrer Sergio Ricardo Costa
Poesias Sonhos, todos Sergio Ricardo Costa

Páginas: Primeira Anterior Próxima Última

Publicações de número 11 até 20 de um total de 208.


escrita@komedi.com.br © 2025
 
  Textos mais lidos
Resumo - Direito da Criança e do Adolescente - Isadora Welzel 62787 Visitas
A SEMIOSE NA SEMIÓTICA DE PEIRCE - ELVAIR GROSSI 62764 Visitas
O pseudodemocrático prêmio literário Portugal Telecom - R.Roldan-Roldan 62737 Visitas
A Aia - Eça de Queiroz 62721 Visitas
Jazz (ou Música e Tomates) - Sérgio Vale 62718 Visitas
O Senhor dos Sonhos - Sérgio Vale 62640 Visitas
Minha Amiga Ana - J. Miguel 62621 Visitas
Hoje - Waly Salomão (in memorian) 62607 Visitas
Mistério - Flávio Villa-Lobos 62604 Visitas
Legibilidade (Configurando) - Luiz Paulo Santana 62598 Visitas

Páginas: Primeira Anterior Próxima Última