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Ser
Caim Vilela

Deitado sob a luz
Fria, calma, inquieta
Não há o que dizer sobre
A sensação indescritível
Que permeia todo o universo
O frio que esquenta a alma
Dilacerada entre destroços
O que é ser algo
Em busca o algo ser
Ser ou não ser
Não é a questão
A questão é o que ser
Entre seres que são o que são
Autenticidade moldada
Em moldes de concreto e vidro
A liberdade privativa
A gaiola com grades largas
Da imensidão
Do eu interior
Aprisionado pela liberdade
Sinto-me vazio
Solitário
O chão frio, agora quente
Pois nesta sala, já há algo mais inóspito
A casca inabitada
Do ser antes vivo
Junto a queda do orvalho
Se vai a escuridão
E se esconde
Dentro do espaço vazio
Que habita em cada ser
Esperando a queda
De toda a luz falsa
Que conforta
A desilusão
Do meu ser


Biografia:
Não há muito o que dizer. A poesia é o reflexo interior de alguém, logo, se entende a minha letra, compreende meu ser.
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Poesias Ser Caim Vilela


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