Diz que sou louca porque absorvo muito do que mastigo.
A luz, a estrada, a vida a partir do nada.
Nesse "mato saudável", a filha da terra nasce.
Há de falecer no mesmo solo que regou sua raiz.
A naturalidade me cai bem. Ao espectador, cabe cair a flor do duplo sentido.
Os galhos parecem se esquivar para a exposição da luz. Além.
A matriz das sensações fica, a priori, na terra que suja as vestes de seda.
A pele revestida por pele.
A nudez da superficialidade, constatando o contato imediato com o meio.
Retorno ao entendimento: "A naturalidade me cai bem";
Filha do sonhar sente a brisa que enfatiza seus fluentes sentimentos.
Caídos, rumo ao crescimento renovado.
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