O homem ausente do bem é desalinhado com a vida justa;
Da vida alinhada com a justiça;
Vida ajustada o ajustamento cósmico.
O homem mal;
Flutua, angustiado, dilacerado, fragmentado;
Desorientado, ignorado.
Impõe se aos outros, por pouco tempo para esquecer suas injustiças, tem no poder seu descanso, fragmentado, cansado, descaso...
Tolo!
A convivência com os outros no ensejo da maldade permiti que ele esqueça a sua vida triste.
Por um momento, momento apequenado, momento, apenas.
A sós não é capaz de ver se no espelho.
Revela sua imagem, despida e cruel.
Vendo encontrará a imagem da tristeza, sórdida, mórbida.
O homem ausente do bem é vítima da própria ignorância.
Mas, ouvindo o conselho do ajustamento, ignora.
De tão triste acaba sendo injusto com a vida.
A vida boa, alinhada com a justiça.
De tanta injustiça acaba sendo insuportavelmente triste.
A tristeza da injustiça não permeia no ajustamento da vida boa.
A alegria diante da vida vence a tristeza, alegria de viver ajustado, sem culpa, sem medo do encontro com o espelho, imagem refletida revela (quem sou) (quem és.
E sua maior tristeza está em si e não se aguenta.
Procura ainda mais o importuno e encontra, de sobra.
Se entristece ainda mais, não há saída.
Impõe se aos outros para que possa por um espaço de distração;
Alegrar-se, mas, diante do espelho e da vida desajustada, entristece novamente.
Para o homem mal (ausente do bem) a convivência consigo mesmo;
É a maior tortura da sua vida que não é boa, um pesadelo, não se aguenta, tem na maldade e somente nela a "razão" de seu viver.
Vida atoa.
E entristece, acovarda-se amedronta-se, não reage, prefere a ausência do bem, e supostamente “vencer” pelo entendimento do mal, um engano, total.
Ter alegria e tranquilidade da vida e na vida é estar ajustado, ajustamento cósmico, única saída, única saída...
Edmir Oliveira.
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