Transição |
Aline oliveira |
Quando era criança
Não entendia como
A vida funcionava.
Hoje ainda sou criança,
Só ganhei algumas marcas.
Dizem que todo poeta
É um deus da caneta
E do caderno, mas me sinto
Apenas anjo
Despenada neste inverno.
Longe destes muros
E destas ruas ensanguentadas
Deve haver outro lugar
No qual se cure
Tantas mágoas.
Não fujo, fico.
Enfrento todos os meus medos,
Pois é tarde pra fugir
E pra ficar é muito cedo.
|
Biografia: Aline Oliveira, nascida em 04/01/1996, reservada e até um pouco misteriosa.
Desde criança sempre foi estranha , ninguém nunca a-entendia direito.
Seus pais achavam que algumas idas ao psicólogo talvez fizesse efeito, porém nada mudou.
Gosta de ficar isolada de tudo escrevendo suas poesias e questionado tudo que existe ao seu redor, mas seus questionamentos são internos.
Odeia tudo que seja modismo , pois acredita que cada um deveria ter suas próprias ideologias independente de influências externas.
|
Número de vezes que este texto foi lido: 52809 |
Outros títulos do mesmo autor
Publicações de número 1 até 6 de um total de 6.
|