As vezes fico analisando a vida tal como ela é , sem esse consumismo desenfreado, essa tecnologia esmagadora ou este ritmo opressor que alguns de nós vivemos.
O resultado desta observação é o prazer de apreciar o mundo em sua forma natural e líquida, algo bem parecido com a água antes de se misturar em um emaranhado de substâncias e se transformar em café.
A busca pela felicidade idealizada nos deixa passar em frente da verdadeira e nem notar, porque sempre sonhamos com o que alguém tem e não com o será bom pra nós mesmos.
Talvez um carro não nos proporcione tanto prazer como uma bicicleta, mas a ideia do carro traz também a ideia de poder e igualdade junto a alguém que possua o mesmo objeto.
Muitas pessoas irão nascer nestes novos tempos, mas a grande maioria já não terá o conceito real de felicidade, pois levarão consigo ao longo de suas vidas uma marca profunda que não poderão curar, pois não conhecerão o remédio.
A verdade é que estou aproveitando o que restou da vida in natura, da parte que guardei dentro de mim para não perder diante de tantas variações externas.
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Biografia: Aline Oliveira, nascida em 04/01/1996, reservada e até um pouco misteriosa.
Desde criança sempre foi estranha , ninguém nunca a-entendia direito.
Seus pais achavam que algumas idas ao psicólogo talvez fizesse efeito, porém nada mudou.
Gosta de ficar isolada de tudo escrevendo suas poesias e questionado tudo que existe ao seu redor, mas seus questionamentos são internos.
Odeia tudo que seja modismo , pois acredita que cada um deveria ter suas próprias ideologias independente de influências externas.
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