Liberdade há mais de uma semana.
De uma mente presa em ansiedades vãs.
De uma vida imersa em necessidades rasas
e de um coração escudado por preconceitos mórbidos.
Liverdade, sem saudade.
Depois de tantas milhas que minha mente andou.
Liberdade, sem saudade e leve:
Dos disfarces pesados que meu corpo deixou.
Da apatia amarela da minha cara.
Cara-a-cara eu te digo
o que hoje eu sou.
Eu não busco mais definição.
Na selva de pedra ser livre é não ser são.
Na estrada pobre, eu descobri
a magia de um coração.
Nunca serei luz enquanto te ver sombra.
E nunca serei sombra enquanto te ver luz.
Colorir ensolarar o que não resisti.
E libertar no mar todo rancor em mim.
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