Às margens do rio
Caminho por entre a neblina
À procura de mãos entre as fumaças
Congeladas e brancas saindo do rio.
Às margens do rio
neblina meu caminho,
fumaças nas mãos
congeladas e brancas
O frio, etéreo passageiro
Parece dormir às margens do rio
Mesmo quando o sol se despeja
Em cima do rio
Eu passo pelas margens
Etérea de frio procurando o sol
que dorme em cima dos montes
enquanto eu me despejo no caminho
às margens do rio
eu rio da neblina
feita de fumaça
que procuram o sol
congelado dentro do rio.
Por entre minhas mãos
Passageiras e despejadas
Estão congeladas e brancas
As margens etéreas do caminho
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