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Mundo que nos abraça, ama e nos aceita sem restrições a princípio. Nossas limitações não exigem tanta luta... Nossos primeiros passos percebem que a nossa luta é desigual a começar pelos os gigantes que nos cercam e com gestos meigos, engraçados, e até atrapalhados ao nos segurarmos, tenta a todo o custo nos pouparmos... E ficamos a olharmos embaraçados para aqueles rostos felizes ora tristes ora preocupados ou simplesmente distantes. Como se fôssemos tantas perguntas em uma única resposta. Conforme o tempo se enlaça e entrelaça dando formas em nossas vidas e algumas perguntas a serem respondidas. Percebemos que é uma luta irregular sem propósito muitas das vezes. Lutar é admissível, correto e necessário. Mas lutar por lutar... Não! A iniciar no centro onde tudo começa... Família.
Às vezes nos deparamos com alguém convivendo conosco disputando espaço, carinho, atenção e etc. travando lutas diferenciadas com os mesmo propósitos. Porém, sempre um sai em vantagem, ora pela simpatia, pela beleza, pelo sorriso ou até mesmo, só por ter e ser diferente. Porque somos e se somos, lutamos para que nesta luta sejamos pelo menos percebidos como iguais mesmo que sejamos desiguais nas síndromes, nas raças, na cor, na nacionalidade, dos motivos mais variados. Porém poderemos ser dos Santos, Pereiras, Silvas, Castros, Oliveiras, Medeiros, e tantas outras e até, os Orleans e Bragança os de sangue azul. Mas no fim até entra a nobreza, riqueza e a pobreza lutam-se em vão.
Tantas formas de lutas somos obrigadas a conviver conosco. Lutamos por um País de liderança com ofertas dignas e justas aos nossos valores e reconhecimentos, lutamos por um espaço de moradia, lutamos por amor, por igualdade nos sexos, lutamos por comida, comida, sim! Lembram? Lá atrás quando tudo começa. Nos seios maternos já buscávamos incessantemente o bico que levaria nosso leite quentinho... Hummm que maravilha! Mas às vezes puxávamos, puxávamos e nada... E aí nossas mães preparavam umas mamadeiras frias e distantes que dependendo de quem nos dava... Nossa! Eram horríveis para as nossas exigências. E até hoje, muitos lutam para ter algo para comer e ter uma vida mais... Saudável.
Mas não podemos parar... Sempre viver a buscar porque motivos sempre hão de existir. Até para sonharmos lutamos porque sonhar significa ir à cata de algo que idealizamos a começar nos estudos para o ingresso na Faculdade, onde esperamos descansar pelo menos algum tempo... Por isso nós passamos várias madrugadas acordados, vários passeios, viagens desfeitas e até namoros e casamentos incompreensíveis a nossa luta. Mas que nada. Outra luta se lança e que luta! Neste Mercado de trabalho tão desigual, exigente e que às vezes não basta lutar. Porque não ganharíamos dos protegidos. Aqueles que estão sempre no início da fila. E nada lutam, apenas, conquistam um espaço que não os pertence. Sejam: No espaço da Faculdade, no Mercado de Trabalho, nos Congressos e até na Mídia. Às vezes as lutas são tão cerradas, tão disputadas, que as forças se partem e aí... Deparamos com uma fé em nós mesmos. Porque estamos sem forças para lutar e apelamos para algo que nos dê direção, armas e etc. Subsídios para enfrentarmos nossas lutas. E conquistarmos nosso chão, ou melhor, nosso pouso.
Uma fé diversa para alguns, vários Deuses e crenças e disputas entre o bem e mal, Deus e o Diabo. Entretanto, pela amplitude da porta sem esforço, e sem tranca muitos se perdem e nada conquistam. Afinal, existe uma luta onde as ferramentas, ou melhor, as armas são puras ilusões camufladas de impressões de verdadeiras fortalezas de proteção, estas, inatingíveis. Porém, esta fé ou luta os deixam cegos, cegos de espírito e verdade. Não percebem que lutar sem a força de Deus nada irá conquistar, apesar de tantas e tantas disputas, não importa, há vencedores nestas lutas onde a fé e Deus reside. Só que de repente, aqueles que por uma razão perderam em si só... Travando um conflito tão intenso porque percebem que motivos tiveram, mas nada souberam fazer para conquistar e desfalecem.
SEM CHÃO, SEM VISÃO E SEM MAIS MOTIVOS PARA LUTAR.
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