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Transgressão do Dever
O retorno de um presidente
helena Maria Rabello Lyra

Resumo:
Época de eleiçoes ,retorna o presidente Lula , para mais um governo, ainda que muitos o tenham escolhido ,por não encontrar um candidato que respondesse às suas aspirações para um Brasil ético e verdadeiramente social.

Um pleito sem expectativas; reeleição foi a resposta. Nas urnas, além do eleitor ausente, o voto nulo. O voto do “menos pior”.
       Eleições sem excitações cujo marketing político beneficiou o já então presidente.
       “A elite governa voltada para seus interesses”
        Uma incompreensível sede de justiça social fez com que a sofrida gente favorecesse o Sr. Lula em sua permanência, no poder.
        “Eleitores sem muitas leituras e poucas compreensões os conhecidos “descamisados” consideraram” o atual presidente representante legítimo do povo brasileiro. Ele enriqueceu bolsos personalizados às vistas de uma classe média aviltada
que viveu quatro anos de denúncias cujas “maracutáias” fizeram a história da administração petista.       Elogiado por Paulo Maluf, nada mais nos surpreenderia... “Lula é um homem limpo e correto. Teve coragem de demitir seus melhores amigos porque erraram. Muitas coisas também aconteceram na minha administração à minha revelia.”
        Que virtudes morais e éticas teria o Sr. Maluf para aprovar ou não honestidades...
        Aceitamos a vitória e torcemos para que Lula faça, no presente, o que é correto. Apesar da distância do filho de lavradores nordestinos, do engraxate, do honesto lutador das classes trabalhadoras, do político em que acreditávamos...
          Nos últimos anos, assistimos a um casal “real” deslumbrado nos aparatos de uma suposta corte.
        Desaparece o super-humano e o sonho de um Brasil adulto honrado, dirigido por consciências dos que aspiram às fraternidades da dignidade. A honestidade adormecera em berço esplêndido de uma pátria perplexa...
           Senhor Presidente, faça-nos surpresa, governe novo, bem diferente de tudo o que já vimos. Faça sua administração, com respeito, a quem o elegeu. Surpreenda-nos com um governo sem prevaricações. Desejamos frenéticos que os ministérios sejam representados por personalidades que saibam respeitar a coisa pública
           Nessa oportunidade “A Senzala ainda não venceu a casa grande” tornou-se igual, ainda que pese a opinião de petistas notáveis.
           É mister que o reeleito dê exemplo de honradez e que esteja atento aos que com ele governam. Esperamos que se acabem os privilégios que fizeram sua hierarquia, em domínios petistas, em idêntica canção de administrações anteriores.
          Em outras datas, houve preconceito, quando o candidato era oriundo da pobreza,hoje, existe o preconceito, quando candidatos pertencem a classes favorecidas. Entretanto, só há uma verdade a de que repouse o poder naquele que possui mãos limpas e coração fraterno à dignidade humana.
          O povo quer escolher quem possua probidade administrativa.
          Em busca de respostas, viajamos em outras épocas.
          Antes burgueses tiranizaram a nobreza incauta, soberba... Hoje,
burgueses representam uma elite privilegiada e cometem os mesmos erros.
           Nosso presidente representa uma classe popular social, mas o seu governo praticou tantos desmandos como em época dos coronéis.
          Assistimos, em momentos históricos, às constantes trocas do poder, mas os desajustes, nos mandos, e o adormecimento de valores morais, nas determinações governamentais estão presentes no atual governo, pois o poder político fantasiou-se de “poder social popular”, em que corrupções fraternas permaneceram. A soberania nas politicalhas apenas mudou de endereço.
    Lemos em um texto, após o resultado dessas eleições. “Entre os mais inteligentes, que encontrei está o Luís Inácio Lula da Silva”.
   Há inteligências, mas há inteligências... “Nos paradigmas de como habitar o mundo”
   Mas, realmente, é um desastre usar o brilho da mente humana de modo negativo.
     Ainda sob o efeito das respostas às urnas, penso... Temos um presidente sem estudo, sem ética, mas carismático, nas lideranças de massas. Fenômeno de épocas “colloridas”. A imaginação é a mesma a de Papai Noel dos pobres, a de Protetor dos pés no chão.
     Soma-se aos fatos públicos a participação de algumas exceções de uma elite empresarial, com interesses escusos o que nos preocupa.
    A figura do Luís Inácio Lula da Silva, como irmão da pobreza, em proporções de grandes abraços e devotado protetor da miséria alheia retorna presidente.
    Temos receio de que a dor do povo seja maior, enquanto a supremacia do dinheiro corrompe os fracos de espírito que se enveredam por caminhos dos enriquecimentos ilícitos.
   Temos receio do entusiasmo dos que venceram, nos desejos escusos das politicagens...
   Entretanto temos paciência, mesmo fragilizados pela emoção de crises governamentais, esperamos soluções concretas e virtuosas para o crescimento desse país.
   A nossa impressão é a de que o decoro nos mandos governamentais, tornou-se acontecimento raro mediante a vergonha instalada no país.
   Vamos gerar sentimentos positivos para que o presidente resista às desonestidades e no futuro próximo ele se perdoe das “tolices” não prometidas e faça do dever presidencial tal qual obrigação moral.
    Permaneceremos, em alerta... Que nossas preces sejam ouvidas, para que o maestro saiba conduzir sua orquestra. Entretanto não vale afirmar que não teve conhecimento dos que porventura vierem a desafinar.
    Um país de conduta ética é o sonho a que aspiramos...
                                                                                              HM


Biografia:
Bacharel em Letras- UFES Licenciada em Letras -Portugês- Francês Professora aposentada do Centro Federal de Educação Tecnológica( CEFETES) Ex professora concursada da Rede Estadual de Ensino-ES ex professora de Literatura Brasileira do Colégio Martim Lutero- ES Professora de Língua Portuguesa Curso Dinâmico- Central de Cursos preparatórios para concursos Estaduais e Federais.Professora de Língua Portuguesa da Escola Contec- ES
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