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Os Hackers, Crackers e Nós |
Segurança da Informação em Nossos Dias |
Max Bianchi Godoy |
Resumo: Em nosso dia-a-dia, mesmo sem saber, interagimos com diversos sistemas de informação. No passado, para estarmos seguros precisávamos apenas proteger ativos físicos e, para tanto, utilizávamos cofres e trancas. Hoje, um dos maiores ativos para as empresas é a informação e dela dependemos para tudo, seja com uma simples senha a sofisticados segredos comerciais e fôrmulas de produtos inovadores. Mas, o que fazer para protegermos esta nova fontes de recurso - o conhecimento. |
Hoje, vemos revistas, reportagens que fazem a apologia do "ser hacker". Mas o que seria um hacker? O hacker é um termo que vem do MIT (Instituto de Tecnologia de Massachussetts) desde os anos 60 que designava aquele que possuia um saber maior em Informática. Seria uma espécie de guru ou "eminência parda" de onde toda informação que fosse externada seria tida como verdade quase que incontestável.
Em nossa sociedade atual, o hacker é visto como um criminoso virtual o que não é verdade, pois, na verdade, é o termo que deveria designar aqueles que "invadem" sites, sistemas ou redes a fim de mostrar suas vulnerabilidades e indicar aos autores ou gestores dos mesmos que há um problema a ser consertado. Este pode lucrar apenas a satisfação de ser conhecido ou reconhecido entre os demais "hard users" (ecovadores de bits ou usuários com maior conhecimento de informática).
O Cracker é a denominação correta para o criminoso virtual pois significa aquele que invade para obter algum lucro ou causar prejuízo a outrem. O americano o chama de "black hat" (chapéu preto ou bandido).
Nas bancas vemos várias revistas sobre o tema o que preocupa algumas pessoas. Contudo, na minha opinião, como a informação está acessível a todos (bons - analistas de segurança e maus - crackers e bandidos virtuais) isso não deveria preocupar ninguém pois para toda entrada virtual existe uma porta-forte que a pode travar.
O que precisamos atentar é para as informações que nós disponibilizamos a nosso respeito. A todo dia recebemos ligações, jogamos fora papéis importantes que tem nossos dados, escrevemos algo, falamos algo e estamos nos vulnerabilizando ou as empresas que nós trabalhamos.
Existem bandidos especializados em colher informações de pessoas incautas para utilizá-las para obterem vantagens financeiras e outras beneces como vender nossos dados através de cadastros vendidos em CDs ou sites piratas a custos que variam de R$ 10,00 a R$ 1.000,00, dependendo da qualidade da informação e que lucros podem agregar a essas pessoas inescrupulosas.
No meu modo de ver as coisas o Hacker deve continuar a existir e ser respeitado pelo trabalho que presta, o Cracker deve ser coíbido pelos órgãos de segurança pública e Nós devemos tomar cada vez mais cuidado para viver nesse mundo digital, tendo cuidado redobrado em nossos contatos com pessoas que julgamos conhecer e relacionamentos através dos Mirc, Orkuts, Messagers, P2P e outras formas de aproximação virtual.
Mais Detalhes em: www.segurancadainformacao.com
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Biografia: Max Bianchi Godoy é escritor e analista de segurança de um grande Banco. Responsável, entre outros, pela informatização da Rádio Relógio Federal possui 25 anos de experiência em Informática e 5 anos na apuração de fraudes via Internet perpetradas contra clientes pessoas físicas e jurídicas. O livro "A Segurança da Informação" é referência no estudo para concursos e concorreu ao prêmio Jaboti 2005.
Maiores Informações no site:
www.segurancadainformacao.com |
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Publicações de número 1 até 2 de um total de 2.
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