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O Leitor como Metáfora - impressões pessoais
Flora Fernweh

Com um retorno à história, à filosofia e à literatura universal, tive uma grata surpresa com essa leitura fluida e que ao mesmo tempo carrega tantos elementos que fogem da superficialidade. Em um tom humano, o escritor Alberto Manguel nos faz velejar pelos mares de páginas e consegue transmite um pensamento enriquecido pelas três metáforas às quais sua escrita faz alusão.

O leitor é visto como um viajante das ficções e dos tempos, e também como uma torre de marfim, enclausurado e apartado de um mundo de imediatismos à sua volta. Há também a poética em compreender o leitor como uma traça de livros, no sentido devorador do termo, ante as respostas que somente podem ser descobertas por meio de um trilho de palavras.

É um livro essencial a todo aquele que encontra no ato de ler uma atividade sagrada, uma filosofia de vida, um modo de explorar o desconhecido e de se deixar acalentar pelas palavras... palavras! Foi se debruçando sobre elas que o autor concluiu essa reflexão em formato de livro: "Somos criaturas leitoras, ingerimos palavras, somos feitos de palavras, sabemos que palavras são o nosso meio de estar no mundo, e é através das palavras que identificamos nossa realidade e por meio de palavras somos, nós mesmos, identificados".


Biografia:
Sobre minha pessoa, pouco sei, mas posso dizer que sou aquela que na vida anda só, que faz da escrita sua amante, que desvenda as veredas mais profundas do deserto que nela existe, que transborda suas paixões do modo mais feroz, que nunca está em lugar algum, mas que jamais deixará de ser um mistério a ser desvendado pelas ventanias. 
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