Como uma corrida ao vento
A montanha russa de sensações
Uma hora total amor uma hora dor
Não é de hoje que o observo
O belo reservo
Um dia como seu truco de sábado
A batida dos corações
Colocar o turbilhão interno
Sob a mesa das verdades
Quem precisará de palavras
Apenas o toque, o zunir dos grilos
A quietude da alma sedenta por esse momento
Quem estará à sua frente, Ana, Mariana, Polliana
Um sorvete de banana
O cemitério faz o cenário
Pro amor acontecer
Ninguém deve perceber
Que dentro dele mora seu outro eu
Que espera esse agora
Pra sair pra fora
E dizer a si, a todos
Que é normal fazendo cara de legal
E o amor acontece
Deus ouviu suas preces
Não parece
Mas é um homem normal
Fazendo as vezes de um cara legal.
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