O que eu vejo
Vejo homens caminhando feito zumbis
Azafamados com trabalhos inúties.
Vejo o sol triste,
e o pavor que nele persiste.
Pois, o que se fazia sò de noite invadio até o dia.
Vejo a lua solitária
Ninguém mais caminha apaixonado em dias de luar nas praças.
Teme-se a traça que vem e rouba alma.
As balas perdidas e as armas.
Teme-se a hipocresia das paixonites
Vejo um casal caminhando de mãos dadas.
Enquanto as paredes do seu quarto são cúmplices de um segredo mútuo
"São dois pombinhos nas ruas, mas dormem feito irmãos".
E tem que fingir o amor que o tempo robou
E aí vão,
tentando assegura-lo com as mãos.
Vejo a verdade lacrimejando..
Murmurando silenciosamente,
Com um medo eminete.
De perder completamente o trono para falsidade.
Ela grita,chora e clama mas ninguem a ouvi.
Vejo o mundo de hoje.
Vejo pessoas, fingido ser elas mesmas, embora nunca tenham sido elas mesmas algum dia.
Eu vejo tudo da minha janela.
São coisas que vejo me desespero.
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