Ultimamente tenho sido um nômade consciente
percorrido o que o outro sente
Não é invasivo, mesmo pra quem não consente
É só o meu sentir no coração, sentindo o coração
de outra gente
Gente, meus entes, minhas plantas de carne
e sentimentos
Das sementes que germinam em pureza inocente
Dos labirintos que guardam pensamentos indecentes
Se sente um novo universo
Nos olhares além, dos discursos controversos
Verso minha poesia no amor crente
De que tudo que erra é vivo e aparente
mente pra proteger somente
a mente que necessita de verdades
Ah, mas quem posso culpar?
Nos ensinaram que devíamos agrupar riquezas
ou ser par de incertezas
Esconderam o passado na disciplina de História
pra tentar disciplinar nossa memória
Ah não… não cola mais
Meus pedaços de falsos sonhos foram deixados pra trás
Minhas perturbações são antigas canções
De um poeta louco e incerto
da melancolia que jamais daria certo
De um caminho torto que parecia reto
Não era.
O caminho dos homens só leva a guerra
Que é um negócio que até no nome erra
Eu quero a paz do teu uni-verso
Porque todos nós somos um
que quando se une os versos
formam uma só e inteira poesia

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