Quando olho na lua oblíqua
A claridade nua e longínqua
Vêem-me a mente o sumo
De nosso amor banhando-te...
Riso deslumbrante,
Pele tigreira reluzente
Corpo molhado de amor
E músculos tremulantes
Denunciam vívidos,
O intenso prazer de amar-nos
No calor da lua a nos vigiar.
Derretendo na quentura de sua pele
Partes de mim escorriam em ti como
A claridade da lua derrete
No universo a escuridão...
03 de março de 2009, 22h45min.
Robério Pereira Barreto
|