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Amor moderninho, permissível, cujo objetivo é o interesse comum.
Relacionamento liberal...
Sem sofrimentos, sem compromissos...
Amor das vontades e não vontades...
Agradável aos olhos, êxtase do corpo...
O amor das convivências fraternas...
Companheirismo sem paixão...
Sexo... Sedução... Matéria.
Amor sem diferenças, sem desafios, sem ilusão romântica...
Sem desencontros, sem choro, sem inquietações...
Sem tempero, sem surpresas, sem poesia...
Amor das concordâncias verbais e não verbais...
Amor dos que temem a entrega intensa desse sentimento.
Amor sem os créditos das autênticas inclinações amorosas.
Relacionamento... Terceira onda...
“Não há como as paixões do amor para fazer original o que é comum”
Não há como as paixões do amor para fazer o homem sentir o céu.
Os que vivem a intensidade dessa emoção são pessoas que vivem todas as “nuances” do amor...
Nas dúvidas, o talvez para sempre, primeira onda...
Nas dúvidas do será eterno enquanto dure segunda onda...
No encontro das ondas a tranqüilidade de outras ondas...
Quero viver nas emoções, todas essas euforias,
Nas etapas dos diferentes comportamentos, nos distintos momentos.
Quero amor destemperado das traquinagens,
Das lágrimas, dos sorrisos, da nostalgia,
Mas que até surdos e mudos possam sentir, ouvir...
Quero o amor que grita, em rostos amantes,
Sem explicação...
Quero o amor das plenas satisfações...
Quero o amor dos sonhos, da poesia, dos empolgamentos,
Das paixões, das cumplicidades,
Do sinto saudades, longe de você...
Dos olhares esquecidos, quietos, silenciosos, sem medos...
Quero esse amor, mesmo que nas descobertas de personalidades diferentes,
Resolva ser pássaro, na procura de novo ninho.
Mesmo assim, quero esse amor. O dos compromissos, dos agarradinhos...
Quero o amor, sem pretensões de se transformarem as personalidades...
Quero o amor dos amantes da natureza...
Admiro... Sinto... Amo...
Quero o amor das rosas vermelhas, sem razão.
“nos pensamentos idos e vividos”
O amor que ferve nas coronárias...
Queima energias...
Quero o amor das idiotices, da dor, das interrogações...
Que dúvidas existam, mas que os encontros.
Se realizem, na fuga racional das preocupações.
Quero os amores das doações,
Cumplicidades de muros ultrapassados...
Amor dos corajosos dos que sabem vivê-lo
Em diferentes ondas, pois quando a emoção viajar.
Já se soube viver o inefável, o celestial...
E nos embalos desses mares, com seus mistérios,
Suas espumantes alegrias...
Possamos permanecer sobre as ondas
Quero viver sempre, o amor dos poetas.
Que fazem desse sentimento nosso alimento espiritual...
Aceito todas as dificuldades para poder viver
Os preceitos, que regem, no amor,
O gozo pleno dos sentidos, na alegria dos deuses...
Quero o amor hipnose, em sensações do bem-querer...
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