Neide havia crescido no sertão nordestino, onde o sol brilhava forte e a vida era simples. Mas ela sempre sonhou em conhecer a capital, São Paulo, e ver com seus próprios olhos a cidade que parecia pulsar com vida.
Um dia, ela decidiu que era hora de se aventurar. Pegou sua mala, disse adeus à família e embarcou no ônibus que a levaria à cidade grande.
Quando chegou, Neide ficou impressionada com a altura dos prédios, a velocidade dos carros e a multidão de pessoas que corriam para todos os lados. Ela se sentia como uma pequena formiga em um formigueiro gigante.
Mas não se deixou intimidar. Com sua curiosidade nordestina e sua determinação, Neide começou a explorar a cidade. Visitou o Parque Ibirapuera, onde se maravilhou com a beleza dos lagos e das árvores. Foi ao Museu de Arte de São Paulo, onde se encantou com as obras de arte que nunca havia visto antes.
À noite, Neide se perdeu na Avenida Paulista, mas encontrou um grupo de músicos que tocavam forró no meio da rua. Ela não pôde resistir e começou a dançar, sentindo o ritmo da música e a alegria da liberdade.
Nessa noite, Neide descobriu que a capital não era tão assustadora quanto parecia. Encontrou pessoas que a acolheram e a fizeram sentir em casa. E percebeu que, apesar das diferenças, a vida era cheia de aventuras e surpresas, independentemente do lugar onde você estivesse.
A partir daquele dia, Neide se sentiu mais confiante para explorar a cidade e descobrir tudo o que ela tinha a oferecer. E embora sempre levasse um pedaço do sertão no coração, sabia que a capital havia se tornado um novo lar para ela, mesmo assim seu coração nordestino não deixava ela se esquecer de suas origens... Anos depois Neide resolveu retornar a sua terra tão querida, seu nordeste, seu lar.
E qual foi sua alegria após anos vivendo na capital, seus pais e seus amigos a receberam com bons nordestinos, mesas fartas e muito papo, ou lugar abençoado! Neide pode perceber que a capital é bom, mas que dinheiro nenhum paga o amor de uma família que está sempre a te esperar
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