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PERIGOS DA NOITE 14
DE PAULO FOG E IONE AZ
paulo ricardo azmbuja fogaça

Resumo:
BOM




              Rodolfo esta na cozinha terminando o copo de água quando toca o telefone da casa.
   - Sim, sou eu, pai dele, por que?
   Assim que recebe a noticia ele vai ao quarto e ainda em protestos de Lídia ele conta sobre o que lhe disseram por telefone.
   - Foi do hospital, temos de ir, Felipe foi golpeado.
   - Não, meu filho não, o Felipe não.
   Lídia cai em choro e logo composta e vestida segue com o marido para o hospital.
   Yolanda termina outro drink e ouve o bater da porta.
   - Entre.
   - Trouxe seu jantar.
   - Que bom que lembrou, pode não acreditar estou morrendo de fome.
   - Aqui.
   Bent arruma a mesa ao conto daquela sala e coloca a comida nos pratos.
   - Hum, vejo que trouxe frango frito, mandioquinha, arroz e salada de feijão?
   - Sim chefe.
   - Sabe Bent, se não fosse meu funcionário me casaria com você.
   O homem olha para a mulher congelado.
   - O que foi, só brinquei, acha mesmo que eu iria me unir a um funcionário?
   - Sei que não chefe.
   - Agora me diz, como o garoto esta?
   - No hospital.
   - E nossa ferramenta?
   - Bem paga e já a caminho para outro estado.
   - Isso, tá vendo Bent, a gente sempre sabe o que tem de ser feito quando surge um caroço, um verme no meio do caminho.
   - Sim chefe.
   - Mais você ainda esta um tanto pensativo.
   - A Claúdia, o que faremos?
   - Agora vamos ver outro assunto.
   - Qual chefe?
   - Quero ir para CAMPO GRANDE MS, vou ver o que ficou em pe´naquela fazenda.
   - Quer mesmo ir lá?
   - Sim, prepare um bom comprador, quero aquela fazenda para mim.
   - Sim chefe.
   Jean desce do carro ali frente de Monique, para na calçada onde acende um cigarro e fuma, logo ouve um assovio e ele entra para dentro, quando vai abrir a porta ouve um psiu e olha para o lado, ali no escuro do quintal a mãe de Monique o chama com as mãos e ele vai.
   - Achei que não fosse chegar.
   - O que foi, o que houve?
   - Isso. A mulher leva as mãos a calça do homem que a pega levando para os fundos dali, ali ele a tem por poucos minutos já que se ouve o abrir do portão.
   - É a Monique.
   - Eu vou primeiro, fique e vá depois.
   - Tudo bem.
   A mãe segue para dentro da casa pela porta dos fundos onde espera alguns minutos para entrar, o marido dele ali sentado no sofá dorme sem ter percebido a entrada dos 3.
   - Pai.
   - O que foi?
   - Acorde, vá dormir no quarto, vai acabar ficando com dores na coluna.
   - Nossa, que horas são, peguei no sosno mesmo, sua mãe foi recolher as roupas no varal e eu dormi aqui.
   - Sei, já são mais de meia noite.
   - Nossa, tudo isso, tenho que dormir, entro na fábrica ás 4.
   - Então vai pai, boa noite.
   - Boa noite querida.
   A mãe de Monique acompanha o marido, Jean também segue para o quarto dele, só que Monique vai até ele.
   - Onde estava?
   - Como assim?
   - Você saiu não foi, quando eu sai você não estava com essa roupa?
   - O que foi, a prima agora vai ficar me vigiando?
   - Olha Jean, sei que esta de olho na Tânia, não vai fazer ela sofrer.
   - Você acha que todo mundo é igual a você.
   - Como assim Jean?
   - Inocente, saiba logo, sua amiga Tânia não é nenhum anjo viu, tá mais para o outro lado.
   Jean levant cedo e vai para seu serviço, trabalha no açougue de um super mercado bem conhecido na cidade, a mãe de Monique é a segunda a sair da cama e começa fazendo o café, coloca algumas roupas na máquina para lavar dali dois dias pois gosta de ajuntar o peso suficiente para a lavagem, o pai ja acordara e já fora bem cedo para o trabalho, bem mais tarde acorda Monique que sai do quarto em pijama curto para os nervos de sua mãe.
   - Vá colocar roupa, se esquece que temos homens nesta casa?
   - O pai, esquece, mãe, ele mau olha para ti.
   - E o seu primo?
   - Sei la´, acho que ele não curte a fruta, entende?
   - Pare de falar asnices, vá se vestir, afinal, sou tua mãe, mereço um tanto de respeito.
   - Tá bom mãe. Monique sai para o quarto logo retornando em saia e blusa.
   - Bem melhor viu, menina a chave do segredo para se arrumar um bom casamento é saber esconder seu ouro.
   - Sei, mais mudando de assunto, por que sempre defende mais o jean do que o pai?
   - O que foi Monique, já vai começar com suas afrontas é isso.
   - Vou tomar meu café e sair para pagar aqueles boletos.
   - Obrigado filha, á tarde vou limpar uma casa no bairro novo.
   - Outra faxina?
   - Pois é, uma senhora lá da igreja.
   - Que bom mãe, viu, ir a igreja te trouxe novas oportunidades.
   - Vá tomar seu café e resolver o que tiver de ser.


Biografia:
amo ler e escrever mais ainda sempre
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