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A ESPERADA 7
DE PAULO FOG E IONE AZ
paulo ricardo azmbuja fogaça

Resumo:
UI







                    Glória passa por diversos flash's de luzes, quando entra numa espécie de sala cubo branco, ali uma porta de ouro é aberta e surge ali Lobato.
   - Você?
   - Por favor, me acompanhe.
   - Por que?
   - Se veio até aqui, não vai ser por minha pessoa que há de desistir?
   - Você é mal.
   - Relativo, bom, mal, ruim, melhor, são valores, sentimentos obsoletos agora em sua condição.
   - Como assim?
   - Não percebeu ainda, seu corpo não mais te serve, você já o abandonou em alguma outra sala.
   - O que esta a dizer, eu estou aqui.
   - Seu desejo, vontade, apego por aquele mundo de sistemas caóticos, ainda se sente presa aquele outro plano.
   - Eu morri?
   - Não, posso te garantir que não, sua casca esta sendo muito bem cuidada, acredite.
   - Como sabe de tudo isso e por que devo acreditar em você?
   - Bem, isso eu só posso te dizer que a e sim existe ainda aquele velho e desatualizado livre arbítrio.
   - Onde esta minha vó?
   - Ela virá, acho, bem, melhor, ela já esta aqui.
   - Onde?
   - Cada segundo que perdemos aqui você fica sem ver ela e outra pessoas.
   - Quais pessoas?
   - Vamos, deixe de desconfianças e venha.
   - Tudo bem.
   Glória passa a frente de Lobato e segue para um tipo de campo florido, girassóis, flor do campo, margaridas, logo ela atravessa enormes paredes de samabaias.
   - Que lugar lindo.
   - É o filtro, por assim dizer.
   - Que filtro?
   - Algo que podemos dizer sobre régua moral.
   - Onde vamos parar, há pecados?
   - Depende, tudo se forma ou se aprende por lá onde esteve nem sempre se faz por regra aqui ou em outro plano.
   - Eu quero ver ela.
   - Sei que quer, este amor ou gosto por ela te faz crescer e até tolerar mesmo que contra a ti sobre minha pessoa.
   - Acho que ainda é mal.
   - Sim, posso ser.
   - Por que, o que te faz querer ser mal?
   - A vida, tão somente essa famigerada forma de falsear.
   - Tudo bem, acho que devo respeitar seja lá o que for de seu pensar.
   - Talvez já esteja abrindo os novos horizontes, sabia que tinha algo tão especial em ti.
   - O que quer?
   - Vamos, já estão á nossa espera.
   Glória entra numa carruagem junto de Lobato que bate o sino preso a porta anunciando assim a saída dali.
   A viagem ali dura o que seria por aqui algo em menos de 10 minutos.
   - Chegamos.
   - Onde?
   - Na chave.
   - Chave?
   - Desça, venha ver.
   Glória sai da carruagem e olha a sua frente um pequeno caminho de pedras, ladeando grandes arbustos e cursos de água.
   - O ar daqui é tão diferente.
   - São os primeiros dos tempos.
   Ela anda ali ao lado de Lobato que vai se tornando um garoto nos seus 13 anos em roupas de um filho oligárquico e Glória se torna uma moça eletista em época que se vendia corpos de pessoas que não se igualavam ao que os fazendeiros ditavam ser o certo.
   - O que houve, o que estou fazendo com essas roupas?
   - Acho que já esta decidido sua época, sua visita.
   - Eu, quero ver minha mãe.
   - Eu menti.
   - Sobre?
   - Sua mãe ainda não veio, por que a linha tem de ser feita.
   - Que linha?
   - A sua linha, sua origem.
   - O quê?
   - Você vai ter a oportunidade de corrigir, consertar boa parte de tudo.
   - Como?
   - Quase toda sua história poderá ser contada de uma outra forma.
   - Eu não quero mudar nada em minha vida.
   - Espere, veja, depois você diz o seu veridito final.

              011123..........................





                            Caio acorda sentindo forte dor de cabeça tenta sair da cama quando nota a presença de outra pessoa.
   - Oi.
   - Regina, o que faz aqui?
   - Eu fiquei todo tempo aqui.
   - Por que?
   - De certa forma eu tive culpa e........
   - Não Regina, nós sabemos, os culpados são outros.
   - O Natal só fez o que lhe mandaram.
   - Quem?
   - Olha Caio, agora tenho de ser sincera contigo, muitas coisas nunca lhe serão reveladas.
   - Como assim, quer dizer que vou ser jogado feito de trouxa por todos de sua seita?
   - Sei, eu não vou levar isso a sério, por favor Caio, só quero que saiba, nunca fomos uma seita.


Biografia:
amo ler e escrever mais ainda sempre
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