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Os conflitos entre o norte e o sul global são objeto de discussão no livro "O império e os novos bárbros", de Jean-Christophe Rufin, sendo que sua conslusão se situa no último capítulo da obra, referente aos três futuros, que sucede a discussão anterior sobre o Aparheid Mundial. Nesse contexto, Cleber é mencionado como defensor da justiça entre os povos, isto porque buscou romper com a ideologia de fronteira defendida pelo imperador Marco Aurélio, uma vez que a fronteira simbolizava para ele a segurança do Norte. O outro personagem do mundo romano teorizado no livro foi Políbio no que tange ao separativismo entre os dois mundos distintos. Portanto, o futuro da relação norte/sul foi relacionado à paz e à segurança, que substituíram a utopia e os ideais civilizatórios por parte do Império (Norte). Assim, pode-se dizer que Cleber propunha a união e a cooperação entre as regiões historicamente conflitantes, sendo um visionário para o desenvolvimento pleno sem as tensões de outrora por meio da unificação e do equilíbrio das relações, ainda que até hoje as diferenças entre norte e sul persistam. Ou seja, o ideal de revolta associado a Von Ungeln mantém repercussões, o que se opõe a Cleber. Em síntese, Von Ungeln se relaciona à revolta, Marco Aurélio à segurança e Cleber está vinculado ao ideal de justiça entre norte e sul.
Disciplina: Teoria das relações internacionais
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