Login
E-mail
Senha
|Esqueceu a senha?|

  Editora


www.komedi.com.br
tel.:(19)3234.4864
 
  Texto selecionado
O pirilampo
Forquilha
Hélder dos Santos da Glória Duarte

Era um fim de semana do ano de 1968, no lugar Vale do Linho, numa das encostas da serra de Monchique. José Maurício tinha vindo para casa depois de ter durante a semana, que terminara, estado a vender os seus produtos agrícolas, no mercado municipal de Portimão. Era já hábito passar a semana em Portimão e voltar só para casa no fim de semana. Ia nos primeiros dias da semana e regressava nos últimos.
Josefina, sua mulher ficava com os quatro filhos em casa. Era ela que tratava dos animais, na ausência do marido. Josefina era mulher nova e muito trabalhadora. Por isso dava-lhes muita atenção. Numa certa semana, depois de o marido ter ido para Portimão, aconteceu algo inesperado. Durante toda a noite aparecia no outro lado da serra, uma luz pequena mas intensa, que era visível na casa de Josefina. Os miúdos ficaram assustados e a mãe também. Foi então que esta senhora se lembrou de ir falar com os vizinhos mais próximos, a lhes contar o sucedido. Mas estes ainda a assustaram mais. Uns diziam " É uma estrela que caiu" ; Outros diziam " É uma alma que anda perdida"; Alguns diziam " é um ladrão que quer roubar e anda a espiar". A pobre criatura já não sabia o que fazer para acalmar as crianças e a ela própria.
Veio o dia em que José Maurício voltou. Então falou com seu marido:
- Vê se fazes alguma coisa, para se saber o que é aquilo!
- Aquilo não é nada!
- Como não é nada!?
- Alguma coisa há de ser!
Tanto Josefina como as crianças apoquentaram o pobre homem, que nessa noite ele decidiu, ir junto da misteriosa luz. Mas não foi desarmado, levou consigo uma forquilha, para matar o "susto" misterioso. Os dois rapazes mais velhos foram com o pai. Quando lá chegaram, para espanto deles descobriram, que o terrível "medo" não era outra coisa senão um pirilampo. Regressaram para casa com o pirilampo na mão. Os rapazes estavam muito felizes e nunca se esqueceram daquela vez, em que o pai foi matar um pirilampo, com uma forquilha.


Biografia:
Eu nasci em 1963 em Monchique e fui Pastor evangélico. Tenho o 12.ANO feito em 1984 curso de Humanísticos. Tenho o curso de formação de Pastores da Convenção das Assembleias de Deus em Portugal no Instituto Bíblico desta instituição. Morei em várias cidades do país. Começei a escrever há algum tempo. Mas não tenho nenhum livro publicado. TENHO A DOENÇA DE PARKINSON estou na unidade de Longa duração e Manutenção de Albufeira. Pois estou doente.
Número de vezes que este texto foi lido: 61654


Outros títulos do mesmo autor

Poesias Vinde Hélder dos Santos da Glória Duarte
Poesias A Marca Hélder dos Santos da Glória Duarte
Sonetos Irmãos Hélder dos Santos da Glória Duarte
Poesias Joel Hélder dos Santos da Glória Duarte
Poesias Poemas Hélder dos Santos da Glória Duarte
Poesias Musas Hélder dos Santos da Glória Duarte
Poesias Orações Falsas Hélder dos Santos da Glória Duarte
Sonetos Imundo Hélder dos Santos da Glória Duarte
Poesias Dois Sonetos Hélder dos Santos da Glória Duarte
Poesias Livrar-se-á Hélder dos Santos da Glória Duarte

Páginas: Primeira Anterior Próxima Última

Publicações de número 71 até 80 de um total de 134.


escrita@komedi.com.br © 2025
 
  Textos mais lidos
Decadência - Marcos Loures 62356 Visitas
Ataraxia e a utilização no cotidiano - Giulio Romeo 62353 Visitas
A VERDADEIRA HISTÓRIA DE JOSÉ DO EGITO - Henrique Pompilio de Araujo 62349 Visitas
TEMPO DE MUDANÇA - Regina Vieira 62345 Visitas
A calça preta - Condorcet Aranha 62340 Visitas
- Ivone Boechat 62338 Visitas
Isso não é o fim. - Poeta do Amor 62330 Visitas
camaro amarelo - 62320 Visitas
sei quem sou? - 62308 Visitas
AMIZADE - Derlânio Alves de Sousa 62307 Visitas

Páginas: Primeira Anterior Próxima Última