E o sol banhava a flor de encanto,
Murmurando doces canções de luar.
Ouvia-se o som das cores silvestres,
Nas meigas cantigas sussurradas no ar.
E a flor olha o céu como a dizer:
- Oh, Deus, vê em mim tanta preocupação?
Sabes da dor que toma minha alma?
Livra-me dela, peço com devoção.
E o sol, guerreiro de espada em punho,
No silêncio habitando, fausto de luz,
Cruza o espaço, mergulha na luta...
E bravo, conquista prá flor, o infinito azul.
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