És ânsia, febre terçã, calafrio bendito, abismo profundo,
Quanto mais te abraço, mais me perco no mundo
Quanto mais me perco, mais te encontro aflito
Por mais que eu corra, mais volto ao ponto de partida
E porque me espreitas em cada curva da vida,
Nos sonhos, nos devaneios, a todo momento,
Não te posso fugir, ó doce sentimento!
Não te quero mentir, nem me deixar partir
Sou feliz cativo do teu existir
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