Árvore
Cobre-me com teus emblemas
Ramo do campo inspirado,
Teus frutos colhidos
São alimentos imortais.
Árvore que palavra
O nome cultiva a fé,
Estendes por terra
Verde canção noturna.
Tronco fixo na areia
Sementes soltas por iniciar,
Constelação do cosmo vivo
Métrica dos deuses.
Reges a grande brisa da tarde
Numa forma galgada,
Na branca bandeira da paz
Que calada ergues.
Cubra minha cabeça
Sua natureza eterna,
À inteligência teu criador
Seja o poema tua origem.
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Valmir J.N. Viana
Poeta
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