Escória, oh escória
Faço parte de sua corja,
suja, corrompida e doente
Levo na boca o gosto do gozo
Levo no sangue o preço da afronta
Escória, oh escória
Sejas a pátria amada,
obediente, severa e débil
Fodendo meu rabo diariamente
Fodendo o pouco que ainda resta
Escória, oh escória
Moradora de ambiente hostil
Se faz incomoda, porém, presente
Sirvo ao seu caos
Me guarda em seus braços
Mãe.
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