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Retrovisores
Widralino

Esses olhos
Cheios de nada
São binóculos da carne
Miram corações frios

E quando fechados
Têm o campo de visão mais aberto
Vêem imprevistos
Não se surpreendem mais

Não são vermelhos
São pretos e aguçados
Mas andam banhados de sangue
Bolor e ruína

Empoeirados de tanto usados
Ainda enchergam ao longe
Montanhas e mares secos
O aterrar dos céus
O inexistente

Esses olhos que me doem
Conhecem o invisível
E fazem-me viver com medo
De tudo aquilo que vejo sem ver
Um dia acontecer.


Biografia:
Sou um guardião do alheio, procuro por mim mesmo desde sempre...
Número de vezes que este texto foi lido: 52860


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Publicações de número 41 até 47 de um total de 47.


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